Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Colósimo, Flávia Cortez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-03092008-115025/
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Resumo: |
Introdução: A hipertensão arterial apresenta controle insatisfatório em todo o mundo, fazendo-se necessária a busca de estratégias que incrementem seu controle. Neste contexto inserem-se a educação em saúde e a medida residencial da pressão arterial. Objetivos: Identificar o controle da hipertensão arterial em Unidades Básicas de Saúde antes e após implementação de programa educativo aos hipertensos; comparar o controle obtido pela medida casual com o controle pela medida residencial; e associar o controle com as demais variáveis do estudo. Casuística e Método: O estudo foi realizado com hipertensos de duas Unidades Básicas de Saúde da região oeste da cidade de São Paulo divididos em dois grupos, um que participou de programa educativo em hipertensão (grupo I) e outro que não participou (grupo II). A pressão arterial foi verificada antes e depois do programa educativo na unidade de saúde por enfermeiro e na residência pelo próprio paciente. Utilizou-se para medida da pressão arterial aparelho automático validado (OMROM-HEM 705 CP). O nível de significância adotado foi de 0,05. Resultados: Foram estudados 82 hipertensos com as seguintes características: sexo feminino (56,1%), cor branca (63,0%), com companheiro (68,0%), com ensino fundamental (70,7%), com renda familiar até 3 salários mínimos (56,1%) idade de 60,0±10,8 anos, índice de massa corporal (IMC) 29,4±5,4 Kg/m2 e circunferência da cintura 99,9±13,9 cm. Eram tabagistas 8,5% dos hipertensos, 24,4% consumiam bebida alcoólica, 40,7% foram considerados \"com presença\" de transtornos mentais comuns e 30,4% praticavam exercícios físicos. Quanto a atitudes frente ao tratamento 76,9 % relataram ter o hábito de medir a pressão, 74,4% afirmaram não interromper o tratamento e 75,6% referiram não faltar às consultas médicas. Foram classificados como não aderentes, pelo Teste de Morisky e Green 69,3% da amostra e 29,9% apresentaram moderada ou muita dificuldade de aderir ao tratamento. A MRPA dos pacientes que participaram do programa educativo (grupo I) apresentou significativo decréscimo ao término das intervenções (131,4±15,6 vs 127,3±17,4 para pressão sistólica; 79,2±12,2 vs 74,7±9,7 para pressão diastólica, p<0,05). O controle da pressão arterial aumentou nos dois grupos do estudo pela medida realizada na unidade de saúde (62,0% vs 71,0%, para grupo I e 40,0% vs 50,0% para grupo II). O controle pela medida da pressão na unidade de saúde foi similar ao controle residencial para hipertensos do grupo I (71,0% vs 68,3%) e menor do que o residencial para hipertensos do grupo II (50,0% vs 62,5%). O controle da pressão arterial avaliado na unidade de saúde se associou (p<0,05) com sexo feminino, renda salarial acima de três salários e prática de exercício físico. Valores mais elevadas da MRPA se associaram com menor renda salarial, presença de transtornos mentais comuns, não interrupção do tratamento, e moderada ou muita dificuldade de aderir ao tratamento. O efeito do avental branco foi mais expressivo nos pacientes que não participaram das intervenções educativas. Conclusão: O controle da pressão arterial aumentou após programa educativo para hipertensos e a MRPA pode ser usada para essa avaliação. A influência do observador foi mais expressiva em hipertensos do grupo II, em que não houve interação profissional-paciente |