Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Costa, Cleinaldo de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-04082008-104002/
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Resumo: |
Objetivos: Avaliar a evolução e as complicações dos doentes que sobreviveram a ferimentos cardíacos, atendidos no Pronto-Socorro Municipal 28 de Agosto e Hospital Pronto-Socorro Dr. João Lúcio Pereira Machado, em Manaus, no período de janeiro de 1998 a junho de 2006. Métodos: Foi realizada uma busca de prontuários dos doentes atendidos nos dois prontossocorros, nos quais durante a toracotomia exploradora evidenciou-se o ferimento cardíaco. Os sobreviventes que retornaram ao ambulatório foram avaliados prospectivamente por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma, para averiguar a morfologia e a funcionalidade do coração. Foi preenchido um protocolo com registro dos dados dos doentes, tais como: idade, sexo, mecanismo de trauma, complicações intra e pós-operatórias, dentre outras variáveis. Resultados: A população de referência totalizou 100 doentes, dos quais 95% eram homens, 69% entre 20 e 30 anos; 81% das lesões foram por arma branca, sendo que em 78% delas, a entrada se encontrava no precórdio; 41% das lesões acometeram o ventrículo direito (VD) e 38% acometeram o ventrículo esquerdo (VE); em 48% dos casos foi realizada toracotomia ântero-lateral esquerda. A sobrevivência foi de 72%. A população de estudo foi composta por 25 doentes que retornaram ao ambulatório e foram avaliados prospectivamente por meio de eletrocardiograma e ecocardiograma. Das 33 alterações no ecocardiograma (ECO), sete doentes (28%) tinham insuficiência mitral, enquanto nove (36%) não tinham alterações. Das 45 alterações no eletrocardiograma (ECG), oito doentes (32%) tinham taquicardia sinusal, enquanto seis (24%) não tinham alterações. Não houve efeito do tempo no resultado do ECO (p=0,5323) ou do ECG (p=0,6596). Das alterações detectadas no ECO, três (21,4%) foram devidas a lesões grau IV (em VD) e 11 (78,7%) devidas a lesões grau V (em VE) (p=0,048). Das 12 alterações detectadas no ECG, três (25%) relacionaram-se a lesões grau IV e nove (75%) relacionaram-se a lesões grau V (p=0,226). Conclusões: Aproximadamente um terço dos sobreviventes a lesões cardíacas não apresentaram alterações ao eletrocardiograma e ecocardiograma. Ventrículo esquerdo e grau de lesão V da OIS-AAST estiveram relacionados a um maior número de alterações ao eletrocardiograma e ecocardiograma. Taquicardia sinusal e insuficiência mitral foram alterações encontradas em um de cada três doentes que sobreviveram a um ferimento cardíaco. |