Arquitetura da videira \'Niágara Rosada\' no sistema de condução em espaldeira e a sua relação com a produção e acúmulo de reservas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Queiroz, Marina Viana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-22082018-181625/
Resumo: A videira \'Niágara Rosada\' é a principal cultivar de mesa produzida no estado de São Paulo. Essa cultivar é conduzida preferencialmente no sistema em espaldeira pelo baixo custo de implantação e por permitir manipulação do dossel através de podas. A estrutura do dossel afeta diretamente o desenvolvimento da planta, modificando a superfície foliar exposta à radiação solar que é responsável pelo acúmulo de carboidratos no sistema radicular. A quantidade de carboidratos de reserva pode influenciar diretamente a fertilidade das gemas, o vigor da planta e a produtividade do ciclo seguinte. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da superfície foliar de videiras \'Niágara Rosada\', conduzidas no sistema em espaldeira com diferentes comprimentos dos ramos produtivos, na produção e no acúmulo de carboidratos de reserva no sistema radicular. Realizou-se dois experimentos com videiras conduzidas em sistema de espaldeira, nos ciclos produtivos de 2016 e 2017, na cidade de Piracicaba-SP. No primeiro experimento, após os ramos atingirem 100 cm de altura, foi realizado o desponte nas alturas de 80 e 60 cm. O segundo experimento, foi composto por cinco tratamentos: Desponte com 100 cm de altura, desponte com 70 cm após o ramo alcançar 100 cm de altura, desponte com 50 cm após o ramo alcançar 100 cm de altura, desponte com 70 cm e desponte com 50 cm. Em ambos os experimentos, o comprimento dos ramos produtivos não interferiu na qualidade dos frutos e na produção. Entretanto, no primeiro experimento, como o número de cachos deixados por planta foi muito alto, as plantas com ramos de 60 cm tiveram uma redução no acúmulo de amido no sistema radicular o que afetou a brotação de gemas e formação de cachos no ciclo seguinte. No segundo experimento, todos os tratamentos de desponte proporcionaram a mesma qualidade e produção, e por ter sido deixado uma quantidade de dois cachos por ramo, o acúmulo de amido no final do ciclo produtivo foi similar entre os tratamentos.