Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Barros, Priscila de Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5167/tde-22092022-155612/
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Resumo: |
As células-tronco mesenquimais (CTMs) são atualmente amplamente estudadas, incluindo para a formulação de novas terapias, objetivando o uso clínico para inúmeras doenças. Elas são obtidas de uma variedade de tecidos; porém, o tecido adiposo é um tecido vantajoso para a extração das CTMs, sendo chamadas de células-tronco mesenquimais derivadas do tecido adiposo (CTMTAs). Existem vários procedimentos médicos para a coleta do tecido adiposo, sendo a lipoaspiração a mais utilizada, por ser menos invasiva ao paciente. Os lasers são amplamente utilizados na área da saúde, em diagnósticos, cirurgias e procedimentos médicos e/ou reparatórios. Entre as vantagens do seu uso estão a atuação nas funções celular e tecidual, levando, por exemplo, à redução da dor ou aceleração da cicatrização. Entretanto, existem diferentes técnicas de lipoaspiração, como a lipoaspiração convencional pela técnica de Coleman (LC), e a recente lipoaspiração a laser, utilizando a técnica ONE STEP (LL), a qual utiliza laser infravermelho com comprimento de onda de 1.210nm, com afinidade para tecido rico em lipídios. Neste estudo, estes dois métodos de lipoaspiração foram comparados, em relação à coleta do tecido adiposo humano, e efeitos do uso do laser na caracterização das CTMs humanas foram avaliados: imunofenotipagem, plasticidade celular, expressão das proteínas Sox2, Nanog, PPAR, Runx2, VEGF, survivina e ki67. Nossos resultados, demonstraram a capacidade de diferenciação das CTMs em: adipócitos, osteócitos e condrócitos em ambos os grupos, LC e LL. Ambos apresentaram expressão homogênea para: Sox2, Nanog, survivina, ki-67, VEGF e colágeno I. Porém, a expressão do fator de transcrição Runx2 foi maior no grupo LL. Este resultado pode estar relacionado com a ativação de alguma via de sinalização, a qual o Runx2 participa. Concluímos que a caracterização das CTMTAs provenientes da técnica de coleta a laser One S.T.E.P.TM (Selective Tissue Engineering Photostimulation) se mostra muito semelhante às CTMTAs provenientes da técnica convencional, o que torna esta primeira técnica viável na obtenção de células-tronco para a utilização clínica |