Avaliação de várias concentrações de flúor na formação óssea ectópica em ratos jovens e velhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Carvalho, Juliane Guimarães de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25142/tde-05092005-170501/
Resumo: O presente trabalho avaliou as concentrações de 0 (controle), 5, 15 e 50 ppm de flúor na água na indução ectópica de osso em ratos jovens (90dias) e velhos (365 dias). Para tanto, 80 ratos Wistar, sendo 40 com 90 dias e 40 com 365 dias receberam implantes de matriz óssea alógena desmineralizada. Depois de 28 dias, os animais foram mortos e os implantes radiografados e analisados morfometricamente. Também foram obtidas amostras do fêmur e plasma dos animais, para análise de flúor com o eletrodo. A análise de flúor na superfície do fêmur foi feita pelo método direto e no fêmur e no plasma foi feita após difusão facilitada por HMDS. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey, teste t e regressão linear (p<0,05). A concentração média (±DP) de F no plasma (µg/mL) para os ratos de 90 dias foi de 0,025±0,002a, 0,037±0,007ab, 0,057±0,011b, 0,145±0,029c, na superfície do fêmur (µg/g) foi de 564±122a, 961±357ab, 1415±546bc, 3194±502c e no fêmur(µg/g) foi de 207±21a, 481±76a, 1217±188b, 2735±355c, para as concentrações de 0(controle), 5, 15 e 50 ppm, respectivamente . Para os ratos de 365 dias, a concentração de flúor no plasma (µg/mL) foi de 0,031±0,003a, 0,045±0,010ab, 0,063±0,016b, 0,118±0,026c, na superfície do fêmur (µg/g) foi de 675±120a, 1298±426ab, 2140±681bc, 3870±843c e no fêmur (µg/g) foi de 694±152a, 1376±583b, 1732±564b, 4494±343c. Houve correlação positiva da quantidade de flúor presente entre o plasma e a superfície do fêmur (r = 0,89; p<0,0001 e r = 0,87; p<0,0001), plasma e o fêmur (r = 0,91; p<0,0001 e r = 0,82; p<0,0001) e entre a superfície do fêmur e fêmur (r = 0,99; p<0,0001 e r = 0,84; p<0,0001) para os ratos de 90 e 365 dias respectivamente. A análise morfométrica revelou uma maior formação óssea para os ratos jovens, que receberam 5 ppm F na água de beber, embora não tenha havido significância, enquanto houve um prejuízo significante na formação óssea para aqueles que receberam 50 ppm F. Para os ratos velhos, não houve diferença significante entre os subgrupos. As observações radiológicas confirmaram os achados morfométricos. Os resultados sugerem que o flúor em pequenas doses na água de beber tem efeito anabólico na formação óssea em ratos, mas isto só acontece em animais jovens.