Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Caminha, Raquel D'Aquino Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-01102021-155300/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi identificar as alterações presentes na microcirculação da mucosa oral por meio da Fluxometria Laser Doppler (FLD) em pacientes que recebem quimioterapia (QT) e/ou radioterapia (RT) com alto risco de desenvolver a mucosite oral (MO) e relacionar o fluxo sanguíneo com a graduação da MO e o fluxo sanguíneo com a graduação de dor. A amostra foi composta por indivíduos sob quimioterapia com alto risco de desenvolver MO (GQ); indivíduos sob RT acima de 20Gy em região de cabeça e pescoço - concomitante ou não a QT (GR) e indivíduos sem doença oncológica (GC). Foi realizada a mensuração do fluxo sanguíneo na região geniana através da FLD, sendo que no GQ foram realizadas 7 avaliações, no GR foram 8 avaliações e no GC apenas 1 avaliação; a dor em mucosa oral foi avaliada através da Escala Visual Analógica (EVA) e a MO através das escalas da Organização Mundial de Saúde (MO-OMS) e da Oral Mucositis Assessment Scale (MO-OMAS). O GQ foi composto por 7 indivíduos, o GR por 10 indivíduos e o GC por 12 indivíduos. Observamos que no GQ ao compararmos a evolução da MO-OMS ao longo do tempo com o momento inicial (T0) as manifestações são piores nos momentos T2, T3, T4. No GR também observamos a piora da manifestação da MO-OMS nos momentos T3, T4, T5, T6 com recebimento de dose de radiação entre 22 à 60Gy. Na MO-OMAS observamos que no GQ as piores manifestações ocorreram nos momentos T2, T3, T4, quando comparadas ao momento inicial (T0). No GR as piores manifestações da MO-OMAS foram coincidentes com a da MO-OMS no GR nos momentos T3, T4, T5, T6 e em dose de radiação entre 22 à 60Gy. Em relação ao fluxo sanguíneo observamos que no GQ houve aumento do fluxo sanguíneo ao longo do tempo, nos momentos T1, T2, T4, T5 quando comparamos ao momento inicial (T0), com exceção do momento T3 onde observou-se diminuição no fluxo sanguíneo. No GR também houve aumento do fluxo sanguíneo nos momentos T1, T2, T3, T5, T6 quando comparamos com o momento inicial (T0), com exceção do T4 (dose de radiação entre 32 a 40Gy), onde observou-se diminuição no fluxo sanguíneo. Concluímos que as alterações no fluxo sanguíneo da região geniana de indivíduos submetidos a QR e RT foram identificadas pela FLD e permitiu avaliar que as piores manifestações de MOOMS, MO-OMAS e pior intensidade da dor estão relacionadas com menor fluxo sanguíneo. |