Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Geraldello, Camilla Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-01102021-204359/
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Resumo: |
O início do século XXI foi marcado pelo boom das commodities no comércio internacional, o que proporcionou oportunidades ao agronegócio brasileiro. Com isto, diversas mudanças ocorreram na estrutura do Estado para que o empresariado, especialmente do agronegócio, pudesse participar da formulação da política externa comercial. Entre os complexos do agronegócio que procuraram participar deste processo por meio de suas associações de representação de interesses destaca-se a agroindústria citrícola, um complexo muito competitivo e voltado para o mercado externo. Nesse sentido, o objetivo desta tese é analisar as estratégias adotadas pelos grupos de interesse das grandes indústrias processadoras do complexo citrícola para influenciar a formulação e a implementação de política externa comercial favorável ao segmento entre 2001 e 2018. Para tanto, avaliou-se o portfólio de investimentos políticos das associações de representação de interesses das grandes indústrias citrícolas paulistas em três ministérios com competências em política externa comercial - MAPA, MDIC e MRE. Deste modo, encontrou-se a utilização de espaços em conselhos consultivos, em secretarias e departamentos, além de audiências ministeriais tanto pelas associações de representação de interesses quanto pelas próprias indústrias. Há, portanto, uma fragmentação nos canais utilizados pelas grandes indústrias citrícolas paulistas no tocante a assuntos de política externa comercial, entretanto, há também uma diversidade de canais formais que acomodam demandas tanto coletivas quanto individuais. |