Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ojeda, Laura Alejandra de La Hoz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-24112023-164632/
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Resumo: |
Durante as últimas décadas, o crescimento populacional e a urbanização acelerada têm exercido pressão sobre os ecossistemas fluviais, impactando tanto a qualidade quanto a disponibilidade da água. Este estudo analisou os efeitos da cobertura urbana, da sazonalidade e de sua interação na qualidade da água de riachos da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, São Paulo, Brasil. Parâmetros físico-químicos foram avaliados ao longo de um gradiente de cobertura urbana durante as estações seca e chuvosa. Os resultados mostraram que a cobertura urbana impactou severamente a qualidade da água, com aumento na descarga, temperatura, pH, condutividade, turbidez e concentrações de nutrientes, e diminuição do oxigênio dissolvido. A sazonalidade foi determinante, com maior descarga, temperatura e pH durante a estação chuvosa e elevação das concentrações de nutrientes na seca. A interação entre urbanização e sazonalidade evidenciou-se quando áreas densamente urbanizadas exibiram descarga, turbidez e concentrações de nutrientes amplificados na estação seca e pH elevado na chuvosa, sugerindo que a urbanização amplifica as variações sazonais destes parâmetros. O cenário atual destaca a necessidade urgente de estratégias integradas para combater a poluição hídrica em áreas urbanizadas, garantindo a qualidade da água. São essenciais medidas como monitoramento, infraestrutura verde, tratamento de esgoto e educação ambiental. A cooperação interinstitucional e estudos futuros são cruciais para prevenir e minimizar impactos futuros. |