Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1978 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, José Vargas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-144254/
|
Resumo: |
O presente.trabalho, trata da avaliação da suscetibilidade de populações de Callosobruchus maculatus (Fabr., 1775), Zabrotes subfasciatus (Boh., 1833) e Acanthoscelides obtectus (Say, 1831) (Coleoptera, Bruchidae) aos inseticidas malatiom, tetraclorvinfos, diclorvos, clorpirifos metil e lindane, pela utilização das técnicas de aplicação tópica e impregnação de papel de filtro, além de investigações sobre a eficiência de inseticidas e talco mineral, em mistura direta aos grãos de Phaseolus vulgaris L., visando a proteção contra o ataque de Z. subfasciatus e A. obtectus, durante 5 meses de armazenamento. Todos os experimentos foram conduzidos no Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - USP, no período de maio de 1976 a janeiro de 1978. A temperatura e umidade relativa mostraram uma variação e 28ºC ± 2ºC e 70 ± 10%, respectivamente. A avaliação da toxicidade dos inseticidas, baseou-se nos valares OL50 e CL50 e nos cálculos da toxicidade relativa, utilizou-se o malatiom como padrão. Os dados foram analisados pelo Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo, usando-se o Programa de Análise de Próbite descrito por DAUM (1973). Nos testes com aplicação tópica, tetraclorvinfos foi o inseticida mais tóxico para adultos não sexados de C. maculatus seguindo-se-lhe, diclorvos, clorpirifos metil, lindane e malatiom. Populações de machos de C. maculatus apresentaram-se mais sensíveis aos inseticidas em estudo, quando comparados às fêmeas. Os inseticidas testados apresentaram Índices de toxicidade superiores ao malatiom. Em Z. subfasciatus não sexados, clorpirifos metil, diclorvos e malatiom foram os inseticidas mais eficientes. Ocorreu uma maior suscetibilidade dos machos ao diclorvos, clorpirifos metil e tetraclorvinfos; em fêmeas, diclorvos, clorpirifos metil e malatiom foram os inseticidas mais eficientes. Lindane e tetraclorvinfos foram menos potentes em relação ao malatiom, em adultos não sexados de Z. subfasciatus. Nos machos, tetraclorvinfos, diclorvos e clorpirifos metil superaram a toxicidade do malatiom. Para as fêmeas, clorpirifos metil e diclorvos foram mais tóxicos que o malatiom. Este foi mais eficiente que o tetraclorvinfos em fêmeas, e lindane em ambos os sexos, Em A. obtectus, tetraclorvinfos, diclorvos e clorpirifos metil foram mais tóxicos que malatiom, sendo a maior eficiência obtida com o tetraclorvinfos. Houve similaridade nos resultados da toxicidade dos inseticidas, nas técnicas de aplicação tópica e impregnação de papel de filtro, para adultos não sexados de C. maculatus. Z. subfasciatus foi mais sensível ao clorpirifos metil, seguindo-se lhe, diclorvos, lindane, malation e tetraclorvinfos, na técnica de impregnação de papel de filtro. Em A. obtectus, tetraclorvinfos, diclorvos, clorpirifos metil e lindane foram mais potentes em relação ao malatiom, nesta técnica de bio-análise. A técnica de impregnação de papel de filtro, pela sua simplicidade, facilidade de execução, eficiência e homogeneidade mais acentuada na resposta das populações dos bruquídeos aos tóxicos, pode substituir com vantagem o método de aplicação tópica, nos estudos sobre a toxicidade e detecção da resistência de pragas de grãos armazenados a inseticidas. Nas investigações com inseticidas e talco mineral em mistura direta aos grãos, malatiom a 10 ppm e pirimifos metil e tetraclorvinfos a 5 e 10 ppm, respectivamente. Preservaram o feijão contra Z. subfasciatus durante 5 meses de armazenamento, quando comparados os parâmetros de mortalidade, oviposição, emergência de progênie e percentagens de grãos perfurados. Clorpirifos metil, pela sua baixa eficiência e por conferir um péssimo aspecto comercial aos grãos, não deve ser recomendado na preservação do feijão armazenado, quando na formulação em pó seco. Nos ensaios com A. obtectus, malatiom a 10 ppm e pirimifos metil e tetraclorvinfos a 5 ppm, proporcionaram mortalidades de 100%, preveniram a emergência de adultos e presença de grãos danificados, durante o período de 5 meses de armazenamento. São necessárias pesquisas no Brasil sobre a eficiência de formulações líquidas de inseticidas e presença de resíduos tóxicos em feijão armazenado, acompanhadas de provas relativas ao odor e sabor dos grãos tratados. |