Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Souza, Bruna Ferreira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17135/tde-11062013-165125/
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Resumo: |
O interesse científico em rearranjos gênicos relacionados com a etiogênese e progressão do câncer relaciona-se, principalmente, à descoberta da fusão BCR/ABL na Leucemia Mieloide Crônica, sendo que desde então, houve uma evolução no manejo dessa doença, instigando uma série de estudos correlatos em outras neoplasias. Essas pesquisas culminaram no encontro do primeiro rearranjo gênico em tumores sólidos, o gene de fusão TMPRSS2/ERG, envolvendo a região promotora do gene da serina protease, o TMPRSS2, e o gene da família de fatores de transcrição ETS, o ERG. Ele é específico de adenocarcinoma da próstata, o que o torna forte candidato a biomarcador e já demonstra exercer papel de destaque no manejo clínico do câncer de próstata (CaP), tal qual o exercido pela fusão BCR/ABL. Sua frequência têm se mostrado associada a diversos fatores, sobretudo à etnia de origem. Indivíduos portadores de CaP oriundos de diversos países já foram estudados quanto à frequência dessa fusão e o resultado é bastante diversificado. No Brasil, entretanto, ainda não há dados a respeito desse rearranjo, e este trabalho visa contribuir para a identificação da frequência da mesma e sua contribuição para o diagnóstico e o tratamento do CaP no país. Para tal, utilizamos mRNA de 20 indivíduos com CaP provenientes do serviço de atendimento do HCFMRP/USP, e por meio da técnica de RT-PCR, obtivemos o cDNA dos mesmos que foram investigados quanto à presença da fusão TMPRSS2/ERG, e as amostras positivas sequenciadas para determinação do tipo de isoforma envolvida. Identificamos que 35% das amostras continham o rearranjo e que todas correspondiam à isoforma do tipo III, cuja literatura a relaciona com um fenótipo agressivo do CaP, porém não metástico, e é também a mais comumente identificada. Ao confrontarmos essa evidência com os dados clínicos e histopatológicos, constatamos que havia correlação entre eles, sugerindo assim, como em outros trabalhos, o potencial desse rearranjo como marcador de agressividade do CaP. No entanto, não verificamos relação entre a presença da fusão e dados de progressão da doença. Em vista desses resultados, destacamos a necessidade da promoção de outros trabalhos de mesmo caráter, abrangendo outras regiões, a fim de se delinear um perfil mais representativo desse rearranjo no Brasil, uma vez que seu potencial como biomarcador diagnóstico e clínico é enorme e pode influenciar sobremaneira no manejo do CaP. |