Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Vasters, Gabriela Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-20052014-182309/
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Resumo: |
A literatura e as diferentes práticas profissionais em saúde têm evidenciado os benefícios das intervenções que estendem o cuidado à rede de relações mais próximas dos sujeitos/pacientes. Assim como para as questões de saúde em geral, a atenção ao abuso de drogas na adolescência também pode se beneficiar com o olhar ampliado à sua rede de relações, pois estas se evidenciam como importante fonte de apoio que podem ser protetores em relação ao uso drogas e ao enfrentamento das adversidades vivenciadas. Sendo assim, considerou-se relevante um estudo que buscasse identificar e caracterizar as redes de apoio de adolescentes usuários de drogas. Para tal, foi adotado como metodologia o Convoy Model (Modelo de Escolta de Apoio Social) proposto por Kahn e Antonucci. O modelo propõe a análise da rede de apoio por meio de três círculos concêntricos representando três níveis de proximidade e define que sejam avaliados os primeiros 10 sujeitos citados pelo adolescente. Foram analisados, ainda, os aspectos estrutural (características dos integrantes da rede) e funcional (tipos de apoios ofertados e recebidos). Para análise dos aspectos funcionais, os autores propõem seis pré-categorias: confidenciar coisas importantes; ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza; ser respeitado; ser cuidado em situação de doença; conversar quando está triste, nervoso ou deprimido e conversar sobre a própria saúde. Os sujeitos do estudo foram contatados a partir de um serviço ambulatorial especializado em Ribeirão Preto/ SP. Sobre os 10 adolescentes entrevistados, a média de idade foi de 15,4 anos, oito adolescentes eram do sexo masculino, seis estudavam, três trabalhavam, quatro eram católicos e quatro evangélicos. A média de pessoas residindo na mesma casa que o adolescente foi de cinco pessoas. O tamanho das redes variou entre 05-22 integrantes (média de 12 integrantes). Dentre as 10 primeiras pessoas citadas por cada adolescente, predominou a presença de mulheres; faixa etária de 11-20 anos; residentes na mesma casa que o adolescente, contato pessoal diário com este e membros da família extensa. Oito adolescentes relataram a presença de usuários de drogas em sua rede de apoio. Quantos aos aspectos funcionais, a distribuição dos tipos de apoio recebido foi: confidenciar coisas que são importantes (24 menções); ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza (21); ser respeitado (49); ser cuidado em situação de doença (31); conversar quando está triste, nervoso ou deprimido (26); conversar sobre a própria saúde (20). Quanto aos tipos de apoio ofertados, temos: confidenciar coisas que são importantes (25); ser tranquilizado e estimulado em momentos de incerteza (15); ser respeitado (62); ser cuidado em situação de doença (46); conversar quando está triste, nervoso ou deprimido (14); conversar sobre a própria saúde (17). Os adolescentes referiram o total de 110 relações de reciprocidade de apoios. As redes de apoio foram compostas majoritariamente por mulheres, membros de sua família e residentes da mesma casa que o adolescente, características associadas às trocas de cuidado à saúde e respeito, conforme apontam os dados. Os tipos de apoio menos citados referem-se ao lidar com sentimentos e emoções, dado este que poderia estar relacionado ao período de menor diálogo com a família, conflitos entre seus membros e maior aproximação com os pares. Tais questões poderiam ser trabalhadas por profissionais nas intervenções terapêuticas. O instrumento utilizado mostrou-se apropriado para a atuação junto a adolescentes, pois permitiu identificar as relações mais significativas, as fontes de apoio (ou ausência deste) bem como identificar na rede relações que podem interferir positiva ou negativamente no tratamento |