Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pinho, Amon Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-05072007-103031/
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Resumo: |
O tema desta tese é o itinerário teórico-político cumprido pelo intelectual luso-brasileiro George Agostinho Batista da Silva (1906-1994), desde meados dos anos 1920 até meados dos anos 1950. O período se estende dos seus tempos de graduação na primeira Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se formou em Filologia Clássica, no ano de 1928, à época do seu auto-exílio político experienciado na Argentina, no Uruguai e, sobretudo, no Brasil, em razão da ditadura civil de Antônio de Oliveira Salazar. Buscando sempre as zonas fronteiriças ou as áreas de intersecção entre o plano do político e a esfera das idéias, tratamos primeiramente da breve, mas significativa passagem de Agostinho da Silva pelo Integralismo Lusitano, que veio a ser sucedida pela adesão do autor ao grupo republicano, democrático e europeísta constituído em torno da Seara Nova, a célebre revista portuguesa de doutrina e crítica. Nela, por mais de dez anos, assiduamente publicou, no pleno exercício de um pensamento progressista que se foi apurando enquanto humanista, militante e crítico. Pensamento, sempre desdobrado em ação, em intervenções criativas ao nível do político, do social e do cultural, ao qual será todavia impresso um novo sentido, quando do seu auto-exílio (1944-1969) por terras de Ibero-América, já que aqui reorientou suas idéias e ideais num sentido antieuropeísta, iberista e iberoamericanista, propondo não mais a europeização de Portugal, mas a rehispanização da Península ibérica, por um sacudir dos seus vícios europeus, e a hispanização da Europa |