Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Barroso, Juliana Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-31032008-161701/
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Resumo: |
A proposta desse estudo in vitro foi avaliar a influência do pré-alargamento cervical no desgaste apical de canais simulados curvos preparados com instrumentos rotatórios de níquel-titânio. Foram confeccionados 30 blocos de resina com canais simulados de 20 graus de curvatura que foram divididos aleatoriamente em três grupos distintos (n=10) de acordo com o tipo de alargamento cervical realizado: Grupo I - sem alargamento cervical; Grupo II - alargamento cervical realizado com brocas CP Drill®; Grupo III - alargamento cervical realizado com brocas LA Axxess®. Previamente ao alargamento cervical os canais foram preenchidos com tinta nanquim em toda sua extensão e realizaram-se as fotografias iniciais com auxílio de máquina digital posicionada em estativa. Para o preparo apical utilizaram-se instrumentos rotatórios K3® na seqüência de 20.02 até 45.02, sendo que, entre o intervalo do uso de cada instrumento o canal foi preenchido, novamente, com tinta nanquim e realizada a fotografia final para cada instrumento. As fotografias pré e pós-operatórias foram sobrepostas e procedeu-se a mensuração do desgaste linear da parede interna e externa do canal simulado no ápice da curvatura e no ápice do canal proporcionado por cada instrumento, com auxílio do software Image Tool. A diferença entre esses valores, de acordo com cada área do canal avaliada, foi submetida à análise estatística. O teste de Regressão Linear permitiu estabelecer uma correlação entre o calibre do instrumento e o desgaste do canal, que pode ser traduzida em uma equação matemática, indicando que é diretamente proporcional. O teste de Kruskal-Wallis (complementado com pós-teste de Dunn) permitiu a comparação do desgaste entre os diferentes grupos experimentais. Por meio desses testes pode-se observar que grupo onde não foi realizado o pré-alargamento cervical apresentou padrões de desgastes diferentes daqueles onde o preparo foi executado. O grupo sem pré-alargamento provocou o desgaste acentuado do lado externo da curvatura, enquanto os grupos preparados com CP Drill® e LA Axxess® mostraram padrões de desgaste semelhantes, denotando a maior centralização do instrumento no canal em ambas as regiões analisadas (ápice da curva e ápice do canal). Pode-se concluir que o pré-alargamento cervical influenciou de forma positiva no preparo da região apical de canais simulados curvos, proporcionando preparos mais centralizados dessa região. |