Mutilação de cabeça e pescoço: vivendo as perdas e refazendo os caminhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Almeida, Fernanda Campos Sousa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23148/tde-09112010-110221/
Resumo: Introdução: A mutilação intra-oral, após tratamento de tumores, ocasiona além de deformidades estéticas, perda de função e impacto na qualidade de vida do paciente. Proposição: Avaliar a experiência individual do paciente tratado por lesões benignas e malignas que resultaram em mutilação intra-oral e necessidade de reabilitação complexa maxilo mandibular Material e Método: Através de entrevistas semi estruturadas, à luz da metodologia de análise de conteúdo, proposta por Bardin em 1977, utilizando a pergunta norteadora O que aconteceu na sua vida antes, durante e o que acontecerá depois da lesão/doença que te trouxe aqui, foram entrevistados seis pacientes, como mutilação intra-oral em reabilitação protética maxilo facial. Resultados e Discussão: Após análise, exploração e interpretação dos resultados colhidos em entrevistas semi-estruturadas, que duraram em média 1hora e meia a duas horas cada, foram extraídas duas categorias dos discursos dos sujeitos: Vivendo a mutilação, perdendo os dentes, a comunicação e a socialização e Preservando a esperança de um novo normal, respeitando a doença com a sombra da recidiva. Conclusão: Os dados revelam que o paciente que sofreu mutilação intra-oral após tratamento de tumor, é um sujeito que vive as seqüelas da terapêutica, tem respeito extremo pela doença que o levou àquela condição, tem medo de possíveis recidivas, mas, fundamentalmente, nutre a esperança de retomar sua vida e construir um novo normal.