\"Proventus ad perpetuam\": criação de reservas de madeira e a idealização de um serviço florestal para a urbanização de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Tsiftzoglou, Natasha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-14042023-105448/
Resumo: A dificuldade de obtenção de madeiras para fornecimento de lenha ao consumo doméstico e industrial no século XIX conclamou a sociedade a dirigir sua atenção para o problema da devastação das matas em São Paulo. Resultado de séculos de arrasamento dos terrenos em prol dos ciclos de exportação e de ser a principal matriz energética dos processos de urbanização, a preocupação com a indisponibilidade e encarecimento do insumo, diante do crescimento da cidade, fez com que surgissem as primeiras elaborações teóricas e práticas sobre uma exploração racional das florestas, configuradas na criação de um método sistemático de plantação e desbaste denominado serviço florestal. Este trabalho apresenta duas articulações entre 1896 e 1909: a elaboração de Albert Löfgren, na figura do Horto Botânico da Cantareira enquanto representação da atuação do Estado; e a experiência de Edmundo Navarro, com a implantação do serviço no Horto de Jundiaí, representando a iniciativa privada. Abordando o contexto histórico da mudança de paisagens em São Paulo, pretendemos responder o que fez com que as matas da Zona Norte resistissem ao processo de urbanização, situando a importância do Horto Botânico na história ambiental-urbana de São Paulo.