Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Ana Paula Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-11072017-111725/
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Resumo: |
O estudo do espaço físico territorial é de extrema importância para o planejamento municipal, principalmente quando se situa no seu limite administrativo uma área protegida. Neste contexto, o mapeamento geoambiental se destaca como uma ferramenta essencial na identificação e delimitação de regiões que apresentam características semelhantes, direcionando de forma rápida e eficiente os órgãos gestores na solução das demandas de cada área. Este trabalho teve como objetivo realizar o mapeamento geoambiental do município de Delfinópolis (MG), na escala de 1:50.000, tendo como base a utilização da análise de agrupamentos para delimitar as áreas com alto nível de similaridade referente às características do meio físico. O município pode ser considerado especial, devido 40,35% da sua área corresponder à unidade de conservação do Parque Nacional da Serra da Canastra (PNSC). O mapeamento teve por base a caracterização física das bacias hidrográficas de até 4ª ordem de ramificação que se encontram totalmente inseridas no município. A análise de agrupamentos das bacias de 1ª ordem foi realizada considerando o percentual de área de três atributos fundamentais do meio físico (materiais inconsolidados, substrato rochoso, e declividade). Já as bacias hidrográficas de 2ª, 3ª e 4ª ordens foram inicialmente agrupadas com base em nove índices morfométricos e posteriormente analisadas frente aos mesmos atributos fundamentais do meio físico. Em todas as análises de agrupamentos foi utilizado o método pareado igualmente ponderado e na análise dos dendrogramas foi estabelecida uma linha de fusão de 20% para identificação das unidades homogêneas e de 80% para os grupos de unidades que apresentam alto nível de dissimilaridade. A integração da análise morfométrica com as informações do meio físico permitiu a delimitação de nove unidades geoambientais com nível de homogeneidade compatível com a escala de mapeamento. A análise dessas unidades mostrou certa compatibilidade das características físicas da zona intangível e da zona de ocupação temporária do PNSC com a unidade UG 8. Com relação às áreas de preservação permanente, nenhuma das unidades obedece totalmente os limites previstos na legislação. Dentre as unidades, duas apresentam-se pouco degradadas, duas encontram-se degradadas e as demais se enquadram em nível regular de degradação. |