Eficiência mastigatória de indivíduos portadores de prótese total com arco dental reduzido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Iegami, Carolina Mayumi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-16012012-145325/
Resumo: Um dos obstáculos na confecção das próteses totais é a diminuição de espaço intermaxilar para a montagem dos dentes artificiais posteriores, particularmente dos segundos molares, que influencia o tempo dispendido pelo profissional, pois gera a necessidade de desgaste da base de prova e muitas vezes do próprio dente. Na tentativa de contornar esse obstáculo, em alguns casos, tem-se suprimido a montagem dos segundos molares, uma vez que a ausência destes elementos não influencia a estética, fonética e conforto. Não há relatos na literatura que abordam este assunto, apesar de existirem estudos com arco encurtados e de performance mastigatória de próteses. O objetivo deste estudo foi comparar a eficiência mastigatória de pacientes portadores de próteses totais maxilomandibulares com arco reduzido (sem os segundos molares superiores e inferiores) e com o arco completo. Vinte indivíduos usuários de próteses totais maxilomandibulares, divididos em dois grupos aleatoriamente, receberam aparelhos protéticos novos. O grupo 1 recebeu as próteses sem os segundos molares e o grupo 2, com segundo molares. Após as consultas de controle, foi realizado o primeiro teste de eficiência mastigatória com Optocal. Quinze dias após o primeiro teste de performance mastigatória, foi realizado um novo teste, neste momento foram posicionados os segundos molares no grupo 1 e removidos no grupo 2. O material cominuído foi tratado e peneirado em uma pilha de peneiras sob vibração. A média e desvio padrão da eficiência mastigatória dos sujeitos no teste com todos os dentes posicionados foi de 4 e 0,68, respectivamente. Enquanto que, no teste sem os segundos molares foi de 4,22 e 0,92, respectivamente. Em relação ao momento da remoção dos segundos molares, a média do grupo 1 foi de 4,22 e desvio padrão de 0,63 e, do grupo 2 foi de 3,78 e 0,72, respectivamente. De acordo com a análise estatística realizada (p<0,05) não houve diferença na eficiência mastigatória em próteses totais maxilo-mandibulares com arco dental terminando em primeiro ou segundo molares. Portanto, a montagem de dentes até primeiros molares pode ser executada quando necessário, sem que haja comprometimento da eficiência mastigatória.