Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Neves, Fernando Frachone |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59139/tde-10052010-092055/
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Resumo: |
Corbicula fluminea (MÜLLER, 1774), espécie exótica de bivalve, pertencente à família Corbiculidae, tem sido alvo de interesse de muitas pesquisas, por sua grande capacidade de dispersão e por ter tornado-se um importante competidor com as espécies de bivalves nativos de água doce, fato que se torna potencial causador de desequilíbrio ecológico. No entanto, embora a literatura demonstre que C. fluminea tolere as alterações ambientais nos sistemas aquáticos, estudos em duas microbacias hidrográficas, uma da bacia do Rio Pardo e outra da bacia do Rio Mogi Guaçu, revelaram que há mortalidade destes moluscos, em trechos destas microbacias. Experimentos realizados com animais coletados demonstraram suscetibilidade à presença de sedimentos, em magnitude e escala temporal parametrizadas, correlatas aos índices encontrados na natureza. Os animais demonstraram intolerância a condições de turbidez acima de 150 UNT, apresentando mortalidade de cinqüenta por cento da população experimental entre 96 e 120 horas de exposição, com início de mortalidade em 72 horas. Análises laboratoriais dos animais experimentados revelaram a presença de sedimentos na cavidade palial, indicando ser esta a provável causa da mortalidade, uma vez que se utilizam do mecanismo da filtração para alimentarem-se. De maneira correlata, as microbacias hidrográficas estudadas, apresentam características importantes, como o manejo, os tipos e a cobertura dos solos, a declividade do terreno e a intensidade dos eventos hidrológicos, que podem ser contributivas para o carreamento de sedimentos, em função de processos erosivos, para os corpos dágua, transformando-se em fator determinante da mortalidade de C. flumínea. |