Telecentro comunitário como espaço de educação social: um estudo de caso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Matuda, Fernanda Guinoza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05112009-142550/
Resumo: O surgimento de novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) tem levantando diversas análises e estudos sobre as relações sociais na atualidade. O acesso aos recursos tecnológicos se constitui em um forte instrumento de dominação, uma vez que não está ao alcance de todos. Um dos mecanismos criados na tentativa de minimizar a exclusão digital são os chamados telecentros comunitários, que disponibilizam acesso às tecnologias por parte da população menos privilegiada. É uma ação bastante empregada nos programas de Inclusão Digital da cidade de São Paulo - SP que possui somente 25,47% de sua população incluída digitalmente. Esta pesquisa se configura como um estudo de caso, realizado em um telecentro localizado na Zona Leste de São Paulo e teve como objetivo investigar se este equipamento pode ser compreendido como um espaço de Educação Social. A pesquisa de campo foi realizada por meio de questionário semi-estruturado, com amostra de 115 usuários. A análise dos dados coletados indicou que existe aprendizagem de dois tipos de conteúdos no local: informática e relações sociais mediadas ou não pelo computador. Os conteúdos aprendidos apontaram a especificidade da Educação no telecentro a cultura digital. Embora tenha sido possível verificar melhora na utilização dos recursos tecnológicos com o telecentro, o estudo aponta a necessidade de um projeto político e pedagógico como mecanismo para otimizar as ações desenvolvidas no local, pontuando que este trabalho, longe de ser caracterizado por uma prática não-formal, tem objeto próprio e é intencional.