Tradução para o português e validação do teste POMA II \"Performance-Oriented Mobility Assessment II

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ishizuka, Marise Akemi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-12012009-142854/
Resumo: As quedas em idosos são eventos multifatoriais que representam grande importância para os gerontólogos, já que aparecem com grande morbidade e mortalidade nesta faixa etária. Esta pesquisa tem como objetivo principal realizar a tradução, adaptação transcultural para o português brasileiro e a validação do POMA II (Performance-Oriented Mobility Assessment II). Têm como objetivos secundários avaliar sua confiabilidade; seu grau de associação entre o POMA II e outros testes funcionais similares, bem como sua sensibilidade, especificidade e sua validade preditiva. Num primeiro momento o teste POMA II foi traduzido para o português e então novamente traduzido para o inglês. Uma nova versão em português foi então avaliada por uma comissão de profissionais da área e por um professor de lingüística para a adaptação cultural. Essa versão foi aplicada por 15 profissionais para a verificação de aplicabilidade e compreensão do teste. O mesmo foi usado em grupo de 20 idosos para a verificação do grau de compreensão de cada item. A versão final foi avaliada em relação a sua validade e fidedignidade através da aplicação do mesmo em idosos residentes de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e idosos do Grupo de Atendimento Multifatorial ao Idoso Ambulatorial (GAMIA). O POMA II apresentou uma boa correlação intra e inter-observador (ICC entre 0,702 a 0,972 com exceção do domínio marcha do grupo GAMIA= 0,510) assim como uma boa correlação com testes funcionais similares (r entre 0,500 e 0,920 todos com p<0,001), além de consistência interna expressiva ( de Cronbach de 0,890 e 0,832). O teste apresentou uma correlação fraca (r= -0,282) com as quedas sofridas durante o ano, mas esta correlação é significativa (p= 0,033). O teste mostrou uma boa validade divergente (p< 0,001), onde descriminou os dois grupos que são significamente distintos. A sua sensibilidade foi de 61% e sua especificidade de 66%. Concluímos que o POMA II é um teste confiável com boas correlações intra e inter-observadores, consistente em termos de medir o mesmo fenômeno e com boa validade concorrente. Porém a validade preditiva, a especificidade e a sensibilidade do teste mostraram dados menos significativos, apresentando correlações moderadas