Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Muramoto, Flávia Tiemi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-26012018-104209/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi analisar as repercussões da avaliação PMAQ-AB no processo de trabalho das equipes de saúde da família avaliadas. Para abordar esse objeto, utilizou-se como referencial teórico o processo de trabalho em saúde e a avaliação dos serviços de saúde no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS), situando o Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Trata-se de pesquisa qualitativa, na forma de estudo de caso, realizado no Departamento Regional de Saúde V - Barretos (DRS-V), cuja amostra foi constituída por dez profissionais. As entrevistas foram semiestruturadas e realizadas no local de trabalho. A análise das entrevistas seguiu a análise de conteúdo temática de Bardin. Tomou-se como referência o trabalho e o processo de trabalho, segundo Marx e Gonçalves, e os três elementos que o compõe: objeto, meio e finalidade. O PMAQ-AB apresentou-se como um instrumento capaz de induzir modificações, principalmente, relacionadas ao meio e às tecnologias duras e leve duras como: melhorias na infraestrutura, ampliação da oferta e redistribuição de área. Identificou-se o fortalecimento do trabalho vivo e das tecnologias leves no trabalho da equipe. Os resultados permitiram concluir que ele foi considerado em sua maioria; como uma ferramenta essencial para identificar lacunas no processo de trabalho, induzir reflexões críticas a partir da realidade vivenciada pelas equipes, e contribuiu para melhor organização do processo de trabalho. Os desafios encontrados pelas equipes foram a dificuldade de implantação das Práticas Integrativas e Complementares (PICs), a rotatividade dos profissionais, a falta de apoio institucional, a falta de apoio dos gestores e a carência em ações de educação permanente. Comprova-se neste estudo, algumas fragilidades do PMAQ-AB, como a forte relação entre o instrumento e o repasse de recursos financeiros, a falta de espaços para devolutiva dos dados, e a possibilidade de mascaramento das ações nas equipes. Considera-se que este estudo, pode contribuir para um novo olhar e para o desenvolvimento de novos trabalhos a partir da institucionalização da avaliação nos serviços de saúde, na visão dos avaliados que compõem este processo, e também para validar o instrumento de avaliação PMAQ-AB |