Os usos que os jovens fazem da internet: relações com a escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Albach, Juliana Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-10122012-145248/
Resumo: Este trabalho tem como objetivo investigar como os jovens estudantes de uma escola pública em São Paulo utilizam a internet para dar conta de suas tarefas escolares e, desse modo, entender como eles utilizam os recursos disponíveis na internet como ferramentas pedagógicas. A pesquisa foi de caráter qualitativo e utilizou como instrumentos entrevistas e questionários. Partiu-se da hipótese de que com o advento da internet, algo se alteraria nas dinâmicas escolares, uma vez que a internet seria uma fonte de saber para os alunos que permitiria um diálogo com a cultura escolar. Seria um mecanismo que poderia alterar a relação estabelecida entre os jovens e o saber escolar, favorecendo a mobilização dos alunos para a aprendizagem. Constatou-se, no entanto, que o uso feito pelos jovens entrevistados dos recursos disponíveis é apenas instrumental e depende dos conhecimentos intuitivos já possuídos e não os adquiridos na escola. As atividades escolares continuam sendo propostas da mesma maneira como o eram antes de a internet figurar como fonte de pesquisa. Concluiu-se, então, que a internet, até o momento, não conseguiu alterar as dinâmicas escolares e que a escola deixa de utilizar as ferramentas da internet para potencializar as aprendizagens. A cultura escolar, enfim, não dialoga com os saberes retirados da internet pelos alunos, deixando de relacionar-se com parte da cultura desses alunos, pouco mobilizados para a aprendizagem escolar nos moldes habituais.