Mapa de iso-velocidades : uma ferramenta para o controle das vibrações nas pedreiras.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ramirez Cañedo, Giselle
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-08072014-121202/
Resumo: Com o crescimento urbano ao redor das minerações surgiram novos problemas como o desconforto dos vizinhos com vibrações, que podem provocar danos nas estruturas das casas, a poeira, os ultralançamento, a sobrepressão atmosférica, entre outros. Atualmente no Brasil as restrições ambientais são cada vez mais rígidas e são exigidos mais monitoramentos sismográficos como medida de controle ambiental. A Geosonic Inc. foi a primeira a usar o sistema de mapa de iso-velocidades, mas seu uso não é prática corrente no Brasil devido ao elevado custo de instrumentação e de operação no campo. Iramina (2002) desenvolveu um método com equações de carga-distância simulando um mapa de iso-velocidades. O objetivo deste trabalho é verificar a metodologia proposta por Iramina (2002), que construiu mapas de iso-velocidades usando oito monitoramentos unidirecionais para oito detonações diferentes e sequenciais numa mesma bancada e analisar alternativas para a construção dos mapas de iso-velocidade. Neste trabalho foram monitoradas quatro detonações e em cada uma delas, quatro direções diferentes foram selecionadas utilizando um total de 20 sismógrafos. As detonações avaliadas foram todas na mesma bancada e com características similares. Para cada direção foram estimados os parâmetros da equação carga-distância e foram construídos e comparados diferentes mapas de iso-velocidade. Conclui-se que a disposição dos geofones deve-se adequar aos objetivos do monitoramento. Oito a quinze geofones alinhados são adequados para uma curva carga-distância. Sessenta e quatro ou mais geofones, bem distribuídos espacialmente, podem gerar um mapa de iso-velocidades referente a uma única detonação. A alta variabilidade das características dos maciços rochosos parece não permitir bons resultados quando os sismógrafos não são bem distribuídos ao redor da detonação.