Diversidade da microbiota oral e fecal de pequenos mamíferos em paisagens agrícolas e silviculturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Ferreira, Bruna de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-11112024-162755/
Resumo: Uma das consequências da degradação de áreas naturais é o aumento da prevalência de patógenos entre as populações de animais silvestres, ocasionando severas consequências para a saúde e a condição corporal, influenciando diretamente o sucesso reprodutivo e a sobrevivência. A microbiota de hospedeiros permite que estes se ajustem ao seu ambiente, além de fornecer proteção contra patógenos e contribuir para suas funções fisiológicas. As microbiotas de hospedeiros e do ambiente estão interligadas e trocam microrganismos regularmente. O presente trabalho realizou o levantamento da diversidade da microbiota oral e fecal de pequenos mamíferos presentes em agrícolas e silviculturais, estudando as possíveis relações da diversidade das microbiotas com a condição corpórea, prevalência de patógeno, habitat e a comunidade microbiana do solo. O estudo foi realizado nas áreas pertencentes à Agrícola Rio Claro (Lençóis Paulista, SP) e nas fazendas Três Lagoas e Arca (Angatuba, SP). Foram coletadas amostras fecais e da cavidade oral de Calomys tener, Oligoryzomys sp. e Didelphis albiventris, que foram identificados e medidos, e amostras de solo dos locais de captura. A composição das comunidades microbianas das amostras foi estudada por meio da análise das variações de sequências de amplicons (ASVs) do gene 16S rRNA. A detecção de patógenos foi realizada por meio do método de PCR em tempo real, sendo esses: sendo esses: Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Cryptosporidium parvum e Klebsiella pneumoniae. As análises da composição das comunidades microbianas foram determinadas por meio dos índices diversidade de Shannon e Simpson, para a diversidade alfa por meio de análises de correspondência, e índices de Bray-Curtis e Jaccard, para análise da diversidade beta por meio da análise de variância multivariada permutacional (PERMANOVA). As relações de riqueza e comunidade microbiana entre a prevalência de patógenos, comunidade microbiana do solo, habitat e condição corpórea, foram obtidas através do coeficiente de correlação de Spearman e análise de redundância (RDA), respectivamente.