Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Bonamin, Fernanda Polastre Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-10052024-095527/
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Resumo: |
O bicudo-do-algodoeiro é considerado a principal praga da cultura do algodoeiro e, de um modo geral, é controlado com agroquímicos. Entretanto, existem alguns parasitoides referidos na literatura que podem desempenhar um importante papel no Manejo Integrado de Pragas como componentes de programas de Controle Biológico. Para um controle efetivo com parasitoides é preciso entender fatores bióticos e abióticos envolvendo o desenvolvimento da praga. Para isso, o presente trabalho visou avaliar aspectos biológicos, determinar as exigências térmicas e confeccionar uma tabela de vida de fertilidade de A. grandis, em diferentes temperaturas, visando comparar a dieta natural e 2 dietas artificiais para criação do inseto em laboratório, com vistas ao zoneamento ecológico da praga no Brasil para produção e utilização de inimigos naturais. Para a determinação do zoneamento de A. grandis foi utilizado como base o parâmetro R0 da tabela de vida de fertilidade. Para isso, insetos foram estudados em sete temperaturas diferentes que correspondem à maioria das temperaturas médias mensais observadas em diferentes regiões brasileiras. Também foram avaliados diferentes métodos de prospecção de parasitoides larvais da praga utilizando-se três métodos de coleta no campo, por 12 semanas, entre os meses de fevereiro a maio de 2022. Foram observadas diferenças significativas entre as temperaturas para cada dieta, porém não houve diferenças entre as dietas testadas para duração total do desenvolvimento, viabilidade, fecundidade e longevidade de fêmeas e machos. As taxas líquidas de reprodução a 25°C e 28°C foram maiores do que nas outras temperaturas testadas nas diferentes dietas. Pode-se concluir que as dietas artificiais testadas podem substituir a dieta natural para criação do bicudo-do- algodoeiro em laboratório. Os mapas indicaram que regiões tropicais com temperaturas médias acima de 20°C são mais favoráveis para as populações de A. grandis. Sobrepondo a ocorrência do algodoeiro a esses mapas, as áreas mais favoráveis ao crescimento populacional de A. grandisforam observadas na região Centro-Oeste e parte da região Nordeste. Foram identificadas 5 espécies de parasitoides com predominância de Jaliscoa grandis Burks, 1954 (Hymenoptera: Pteromalidae), sendo o método “colar” o mais adequado, registrando um parasitismo de 46,5%. O inimigo natural J. grandis mostrou-se um potencial agente de controle biológico do bicudo-doalgodoeiro no Brasil. |