Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Vono, Diana de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-20092012-162849/
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Resumo: |
Atualmente reagrupou-se sob o nome de subnutrição calórico-protéica uma série de afecções de carência antigamente descritas com diversos nomes e que tinham uma etiologia comum, a insuficiência alimentar, acarretando, ao mesmo tempo um emagrecimento e um esgotamento progressivo do estoque de proteínas do organismo. A partir de alterações na quantidade e qualidades dos alimentos ingeridos, o organismo busca regular seu metabolismo visando atingir a homeostase, na qual os hormônios desempenham papel fundamental. Dessa maneira, a desnutrição protéica e a secreção de insulina foram aqui correlacionados na avaliação morfológica e funcional do epitélio oral, representando, respectivamente, grave alteração nutricional (à semelhança da que acomete a população, especialmente, de países subdesenvolvidos e em desenvolvimento) e resposta produzida pela alteração do metabolismo energético das células. Os fatores de crescimento insulino-símile tipos 1 e 2 (IGF-I e IGF-II) são os principais fatores endócrinos determinantes do crescimento fetal. A maioria das ações conhecidas do IGF-I é mediada via um receptor tirosina-quinase, conhecido como IGF-IR. Recentemente, a insensibilidade ao IGF-I foi identificada como uma das causas de retardo de crescimento sem recuperação espontânea do desenvolvimento na vida pós-natal. Sendo assim, o presente trabalho tem o objetivo de estudar, através de métodos morfométricos, na mucosa palatina de ratos Wistar na fase púbere submetidos à desnutrição protéica pré e pós-natal e a renutrição pós-natal, o padrão celular e o componente colágeno da lâmina própria, bem como a expressão do IGF-I, do IGF-IR e da insulina e seu receptor, no intuito de encontrar possível correspondência entre as alterações metabólicas e morfofuncionais, decorrentes da depleção protéica. Para tanto, foram formados os seguintes grupos experimentais constituídos por animais heterogênicos (n=3) de acordo com a ração oferecida, protéica ou hipoprotéica: nutridos (N) e desnutridos (D) com 60 dias de idade, por ser essa a fase do final do período púbere, e renutridos (R), formado por animais do grupo D que, a partir do 21º dia (época do desmame) foram submetidos à ração protéica até atingirem 60 dias de idade. Os espécimes foram processados rotineiramente para microscopia de luz (HE, Azo-carmin e Pircro-sírius) e para imunohistoquímica (IGF-I, IGF-IR e insulina e seu receptor) e os dados morfoquantitativos analisados estatisticamente. Os resultados demonstraram que os parâmetros metabólicos tais como: alimentar, massa corporal, excreção de fezes, urina e ingestão de água, diferiram em todos os grupos semana após semana (S1≠S2≠S3≠S4≠S5≠S6). A densidade de células epiteliais fora constatada pelo método de coloração H.E. e imunomarcadas com insulina e IGF-I e seus respectivos receptores. A subnutrição determinou um aumento significativo de células reativas a insulina (I) e seu receptor (IR) em relação ao grupo renutrido e nutrido (I: S ≠R; p<0.05) e (IR: S≠N; S≠R; p<0.05). O grupo R não obeteve aumento significativo de células imunomarcadas, assim, diferiu significativamente em relação ao grupo N para os hormônios IGF-I e seu receptor IGF-IR (R≠N;p<0.05). O número de células da mucosa palatina modifica-se pouco na fase púbere e o seu desenvolvimento normal é sensível à depleção protéica, de modo que o tecido não é capaz de responder ao restabelecimento protéico. |