Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Costa, Antonio José Leal |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-30072014-143639/
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Resumo: |
Objetivo. Este estudo diz respeito à mensuração da incapacitação funcional, e seu uso no cálculo de indicadores de saúde e qualidade de vida. O seu objetivo foi estimar o grau de incapacitação associado a diferentes níveis funcionais, através de um modelo baseado na lógica fuzzy. Métodos. Desenvolveu-se um modelo lingüístico fuzzy, baseado na opinião de especialistas. As variáveis de entrada do modelo foram, respectivamente, a mobilidade, a atividade física e a atividade social. Ao todo, foram definidas 100 regras fuzzy relacionando as variáveis de entrada, a partir das quais determinou-se o grau de incapacidade funcional. As avaliações dos diferentes funcionais foram feitas sobre uma escala de avaliação fuzzy. Para cada nível funcional, o modelo gera uma estimativa do grau de incapacitação, d, no intervalo entre 0 e 10, valores estes representantes da morte e do melhor estado de saúde imaginável, respectivamente. Resultados. Ao todo, foram avaliados 100 diferentes níveis funcionais. A título de exemplificação, para o nível funcional caracterizado por um adulto que trabalha, mas apresenta restrições para desenvolver outras atividades sociais, necessita auxílio para usar transporte público ou dirigir, e anda com limitações, a estimativa de d foi igual a 5,8, segundo um dos especialistas. Isto significa que um ano nesta condição equivale a 0,58 anos de vida com saúde, sem qualquer tipo de limitação funcional. Conclusões. O modelo fuzzy foi considerado uma alternativa consistente para a mensuração do grau de incapacitação. Ele emula o raciocínio humano, e provê uma estrutura adequada para lidar com incertezas e imprecisões, características inerentes ao processo de mensuração da incapacitação funcional. |