Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Achar-Fujii, Renata Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-19082021-120000/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: No Brasil a atividade extracurricular de extensão é função básica universitária indissociável ao ensino e à pesquisa. Pode ser entendida como toda atividade social, filantrópica, não obrigatória, não remunerada em que há interação entre a instituição universitária e a comunidade por meio da assistência, proporcionando aprendizado e desenvolvimento para ambas. As ligas acadêmicas da Universidade Municipal de São Caetano do Sul têm como princípio norteador a parceria alunos e comunidade, tendo suas atividades sempre dirigidas a atender a demanda dos alunos e da sociedade. O impacto dessas atividades na percepção da qualidade de vida e do ambiente de ensino, além dos fatores motivadores, desmotivadores e as contribuições que estas atividades agregam aos estudantes ainda não foram descritos. MÉTODO: Este é um estudo transversal com estudantes de Medicina da Universidade Municipal de São Caetano do Sul, realizado em novembro de 2018. Os questionários: Vida do Estudante e Residente da Área da Saúde (VERAS-Q), The World Health Organization Quality of Life Assessment - BREF (WHOQOL BREF) e o Dundee Ready Education Environment Measurement (DREEM-12) foram usados para análise quantitativa da percepção da qualidade de vida e do ambiente de ensino. A análise qualitativa foi feita por meio de um questionário com perguntas abertas sobre os aspectos motivadores, as barreiras e as contribuições envolvidas na prática de atividades de extensão. RESULTADOS: Mais de 50% dos estudantes de Medicina participam de atividades de extensão com menor participação durante o primeiro ano e internato. Os estudantes que participam de atividades extracurriculares de extensão apresentaram notas menores na autoavaliação da qualidade de vida geral e menor visão positiva a respeito do quão saudável seria o seu ambiente físico, sobre o cuidado pessoal com a saúde, entre outros. Porém houve maior visão positiva a respeito da satisfação pessoal com a capacidade de desempenhar atividades do dia a dia e sobre acreditarem que muito do que tem visto ser importante para a Medicina. Dentre os fatores motivadores os alunos relataram o desejo de contribuir com a sociedade, a escolha profissional, interação social entre outros. Dentre os aprendizados que as atividades traziam os estudantes mencionaram a integração de conhecimentos, o desenvolvimento de habilidades, atitudes e competências emocionais, dentre outros. As barreiras mencionadas estavam relacionadas à estrutura das atividades, à falta de apoio, à questões pessoais, além de possíveis prejuízos. CONCLUSÃO: Os aprendizados conquistados através das práticas de atividades extracurriculares de extensão contribuem grandemente para a formação médica, dessa forma, reconhecendo as barreiras que limitam a participação dos alunos, a Universidade pode atuar no intuito de minimizá-las e de corrigir os aspectos negativos para que os alunos obtenham o melhor dessas práticas |