Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Mayara Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-04102024-180007/
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Resumo: |
Durante o período de implementação de medidas neoliberais no Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) emergiu como uma influente instituição no engajamento do setor industrial na promoção de políticas públicas educacionais voltadas para atender às necessidades da produção e acumulação capitalista. A CNI tem defendido várias reformas neoliberais no país, incluindo a Reforma Trabalhista, a Lei das Terceirizações, o teto de gastos públicos por 20 anos, a Reforma da Previdência, a implantação da Base Nacional Comum Curricular e a Reforma do Ensino Médio, entre outras. Nesse contexto de mudanças profundas nos regimes de trabalho, com novos modos de gestão, maior controle sobre as esferas da vida e novas formas de subjetivação, este trabalho se situa nas interseções entre a Sociologia do Trabalho e da Educação. Ele se propõe a analisar os documentos produzidos pela CNI e, por meio de análise de conteúdo, investigar o perfil do trabalhador idealizado pela indústria. A partir dessa análise, podemos inferir que as proposições pedagógicas da indústria desempenham um papel central na \"captura\" da subjetividade, moldando uma subjetividade demandada pelas novas formas de trabalho precarizadas, instáveis e flexíveis |