A pralidoxima como antídoto na intoxicação de ratos com o inseticida metamidofós

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Santos, Regina Paes dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-20082024-182114/
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi estudar em ratos, a proteção conferida pela administração de pralidoxima na prevenção da necrose muscular induzida pelo organofosforado metamidofós, em diferentes períodos após a administração. Foi calculada a porcentagem de fibras necróticas em cortes histológicos do músculo diafragma de diferentes grupos de animais intoxicados pelo metamidofós e que receberam ou não o antídoto pralidoxima. Nos grupos que receberam o antídoto, este foi administrado nos períodos: 0, 1, 3, 6 e 12 horas. Nesses mesmos grupos, bem como no grupo controle, foi determinada a atividade da colinesterase plasmática. A administração de pralidoxima exerceu efeito protetor da necrose muscular em todos os grupos estudados, exceto no grupo de 12 horas, tendo sido tanto maior, quanto mais precoce a administração do antídoto. Esta proteção não foi acompanhada pela reativação da atividade da colinesterase plasmática, exceto no grupo O h. A diferença de tempo entre a recuperação da atividade da colinesterase plasmática e a proteção contra a necrose muscular indicam que este método pode não ser completamente digno de confiança para acompanhamento de pacientes, desde que alguma melhora pode ocorrer apesar da baixa atividade da colinesterase plasmática.