Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Peixoto, Maria de Fátima da Silva Pinto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-133651/
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Resumo: |
Objetivou-se avaliar em condições de laboratório, a distribuição dos resíduos ligados do herbicida 14C-atrazina em substâncias húmicas de dois solos do Estado de São Paulo, bem como a remobilização dos seus resíduos ligados em ácidos fúlvicos. Os solos utilizados foram: Latossolo Vermelho Escuro e Glei Húmico. No estudo de distribuição aplicou-se em 100 g de cada solo (base seca) o produto radioativo na concentração de 10,38μg i.a. g-1 solo. Em paralelo, realizou-se uma outra incubação com os dois tipos de solo, porém utilizando-se a atrazina técnica (produto frio) com o objetivo de obter-se resíduos ligados em ácidos fúlvicos para o ensaio da atividade microbina. Avaliou-se a mineralização em um período de incubação de 63 dias, os resíduos extraíveis utilizando-se o sistema de solvente acetonitrila:água 8:2 v/v, os resíduos ligados através do método de combustão seca e subsequente fracionamento da matéria orgânica. No estudo da remobilização utilizou-se os mesmos solos descritos anteriormente, aplicando-se os seguintes tratamentos: 100g solo (base seca) + 1 ,5g de palha de milho;100 g solo + 0,2g glicose + 0,2 g peptona e 100 g solo (controle). A solução do resíduo ligado de 14C-atrazina em ácidos fúlvicos, obtida do ensaio de distribuição, foi previamente ajustada à pH 6,5, com carbonato de potássio, e aplicada em cada frasco de vidro contendo os solos e os tratamentos, numa quantidade até atingir 60% da capacidade de campo. O período de incubação foi de 49 dias e a metodologia para avaliar o desprendimento de 14CO2, extração por solventes, combustão dos resíduos ligados e fracionamento da matéria orgânica foi idêntica ao do ensaio de distribuição. A dessorção foi feita utilizando-se uma solução de CaCl2 0,01M. Para identificação dos metabólitos e/ou composto original, utilizou-se co-cromatografia de camada delgada, com o sistema de solventes clorofórmio:acetona:ácido acético:água (50:30:15:1 v/v/v/v). A atividade microbiana foi determinada pelo método repirométrico utilizando-se glicose 14C e o de biomassa microbiana pelo método de fumigação-extração, analisado em delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2. Os resultados obtidos indicaram que: a) o herbicida atrazina apresenta uma baixa mineralização, e ainda menor no solo Glei Húmico, indicando que neste solo a mineralização é um processo de pouca importância na detoxificação da atrazina; b) a formação de resíduos ligados é uma forma importante de dissipação de atrazina nesses solos, principalmente no GH. As maiores porcentagens de resíduos ligados de atrazina estão nas frações humina e ácido fúlvico, seguido pelo ácido húmico; c) nos dois solos a hidroxiatrazina é o principal metabólito; d) para os dois tipos de solo, grande parte dos resíduos ligados de 14C-atrazina em ácidos fúlvicos permanecem nesta fração, sendo pequena a remobilização para os ácidos húmicos e humina; e) a adição de palha de milho e glocose + peptona, não influencia a mineralização nem a disponibilidade dos resíduos ligados de 14C-atrazina em ácidos fúlvicos; f) ao término do estudo de remobilização, nas frações disponíveis (dessorvido + extraído ), a atrazina é completamente degradada à hidroxiatrazina ( em maior proporção) e desetilatrazina. |