A manifestação de Cronos em 35mm: tempo no cinema

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Silva, Odair José Moreira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-06082009-151232/
Resumo: Este trabalho busca construir dedutivamente o sistema temporal que preside ao procedimento de temporalização no cinema. Para isso, estuda, com base na semiótica francesa, a localização temporal, a programação temporal, a programação textual e a aspectualização do tempo. Partindo da idéia de que o cinema é a arte do presente, mostra que os fatos narrados num filme podem localizar-se no presente do presente, no presente do passado ou no presente do futuro. Em seguida, examina as possibilidades de presentificar anterioridades e posterioridades. A programação temporal é a representação da ordem dos acontecimentos, que podem ser contados concomitantemente, sucessivamente ou de maneira invertida. A programação textual representa a duração dos fatos narrados. A duração da narração pode ser igual, maior ou menor do que a do acontecimento relatado. A aspectualização pode ser quantitativa (andamento) ou qualitativa. Esta é sempre durativa e a duratividade articula-se em aspectos incoativo, cursivo (contínuo ou descontínuo) e terminativo. O andamento pode ser normal, lento, acelerado ou congelado.