Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1985 |
Autor(a) principal: |
Franco Junior, Carlos Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20220207-163309/
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Resumo: |
O objetivo desta dissertação é identificar as causas do insucesso da contabilidade agrícola no Brasil como instrumento gerencial. Faz-se uma análise histórica desta, nos Estados Unidos e no Brasil, seguindo-se uma análise empírica de casos brasileiros. Pela análise histórica mostra-se que nos Estados Unidos a contabilidade agrícola teve um desenvolvimento harmônico, onde a demanda por informações de custos e fiscais por parte do produtor rural, foi vital para seu desenvolvimento. Na história brasileira isto não acontece; a iniciativa de escriturar no meio rural parte das empresas de extensão rural (ACAR, EMATER-MG, CATI, ACARPA, etc...), de pesquisa (IEA) e de ensino (UFV). Somente em casos isolados parte-se do produtor. Verificam-se também ações isoladas entre os centros de ciências agrárias e contábeis, onde estes (contábeis) quando tratam da contabilidade agrícola, têm na verdade o objetivo de explicar o que é o agrícola aos seus seguidores. Conclui-se que há inadequação dos sistemas de escrituração e contabilidade agrícola no Brasil. As adaptações, partindo de modelos importados (ou de outros setores empresariais brasileiros), não levaram em consideração as peculiaridades do setor rural do país. Os principais problemas encontrados são: - A concentração da renda no setor rural, fazendo com que a demanda fiscal pela contabilidade agrícola se já pequena. - O problema inflacionário brasileiro distorce os indicadores contábeis, quando se usa a escrituração não- indexada (modelos importador), de tal forma que os indicadores gerados não são compatíveis com o desempenho econômico e técnico obtidos. Recomenda-se que os centros de pesquisa e ensino desenvolvam e formalizem sistemas de escrituração indexados, de forma que o problema inflacionário seja contornado. Finalmente, recomenda-se que os sistemas de escrituração que já vêm sendo usados pelas empresas de extensão rural e pesquisa (IEA) para acompanhamentos, ao invés de serem abandonados (uma vez que gerencialmente eles têm menor finalidade) sejam usados como coletores de informações da produção. |