Tratamento biológico de líquidos percolados gerados em aterros sanitários utilizando reator anaeróbio compartimentado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Clareto, Claudia Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-19072024-154711/
Resumo: O estudo do tratamento de líquidos percolados gerados em um aterro sanitário jovem com DQO de aprox. 60.000mg/l (aterro sanitário delta IA - Campinas/SP) em reator anaeróbio compartimentado com tempo de detenção hidráulico de 80, 45, 15 e 5 dias e temperatura constante de 30+- 2ºC. O reator, em escala de laboratório (10 l), constitui de 4 câmaras em série, providas de chicanas e de sedimentadores em forma de tronco piramidal invertido no fundo dessas. A primeira possuía um volume maior para suportar as variações da carga afluente e a última simulava um filtro anaeróbio com recheio de esferas de vidro. Apresentava também tomadas para coleta de efluentes e tampa removível. Resultados do tratamento foram analisados e constatou-se eficiência na remoção da DQO de 97% a 80%, para tempo de detenção hidráulico de 80 e 5 dias, respectivamente. A taxa de carregamento orgânico variou muito durante o experimento. A primeira câmara foi considerada o indicador do tratamento, suportado TCO de até 5kg DQO/m³ dia, porém, para cargas acima de 12kg DQO por metro cubico dia, notou-se fermentação com aumento da quantidade de ácidos voláteis e queda na eficiência de remoção da DQO para 5%, além de arraste do lodo. Concluiu-se que tal água residuária e passível de tratamento biológico anaeróbio, porem, devido a alta concentração de matéria orgânica presente no efluente final, recomenda-se sistema aeróbio como pós-tratamento.