Avaliação de parâmetros hemostáticos em cães de diferentes categorias de risco anestésico no período peri-operatório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Moroz, Ludmila Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-19012009-105846/
Resumo: A hemostasia é um evento biológico passível de ser avaliado e estudado, assim como seus distúrbios. Há situações durante a anestesia que podem cursar com alterações hemostáticas culminando com aumento do sangramento ou até mesmo hemorragias graves. Os tempos de coagulação têm recebido especial atenção tendo-se em vista os diferentes contratempos hemostáticos que pode ocorrer durante o procedimento anestésico-cirúrgico. Sendo assim, nesse estudo buscou-se estabelecer os valores padrões para tempo de protrombina (TP) e de tromboplastina parcial ativada (TTPA) para cães submetidos a diferentes procedimentos cirúrgicos. Foram estudados 50 cães hígidos para padronização dos valores de TTPA e TP utilizando aparelho automático. Os valores de TTPA estavam dentro dos valores de normalidade da literatura (6,9 a 17,6 segundos) e valores de TP discretamente maiores (de 6,65 a 12,8 segundos). Foram estudadas 20 cadelas classificadas como ASA I e 18 cães ASA II e III. Nestes animais observaram-se aumentos significativos de valores de TTPA (de 12,04 para 14,29 segundos em ASA I, com P<0,0378; e de 13,4 para 15,11 segundos nos cães ASA II e III, P<0,0067) e de TP (de 8,36 para 9,7 segundos em ASA I, P<0,0323; e de 8,32 para 9,34 segundos nos caes ASA II e III, P< 0,0084) entre os momentos pré e pós-anestésicos Estes aumentos acompanham quedas da pressão coloidosmótica, indicando que o processo de anestesia, cirurgia e fluidoterapia causam hemodiluição, e conseqüente aumento nos tempo de coagulação.