Moluscos nos espaços expositivos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Chelini, Maria Júlia Estefânia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-19012007-144207/
Resumo: A educação em ciências é uma prática social que vem sendo cada vez mais ampliada e desenvolvida e, nesse aspecto, os museus ganham destaque como locais de divulgação e de educação não formal. Neste sentido, é evidente a atual e gradual mudança que a natureza e o papel educacional dos museus vêm sofrendo, o que leva a questionar os pressupostos teóricos e práticos que fundamentaram e fundamentam as ações em educação não formal nesses locais. Assim, tendo em vista a fundamentação do trabalho de divulgação que o Laboratório de Malacologia do Instituto de Biociências da USP inicia, pretendia-se verificar como os moluscos são abordados nas exposições de dois museus universitários de ciências, discutindo algumas abordagens científicas, comunicacionais e museológicas que norteiam a práxis expositiva desses locais. Para tanto, optou-se por uma abordagem metodológica qualitativa por meio de dois instrumentos de pesquisa: observação com registros escritos e fotográficos e análise documental. A análise das abordagens científicas indicou que as duas instituições apresentam temáticas expositivas condizentes com os objetivos a que se propõem, ou seja, divulgar a pesquisa que ali é feita e, no caso do Museu de Zoologia, discutir também as idéias dominantes na Zoologia. Os textos, por sua vez, aparecem predominantemente na forma de impressos, cada instituição apresentando padrões de diagramação diferentes e conseqüentemente levantando questões diferentes. Com relação ao discurso empregado, fica evidente que o texto apresentado é um híbrido de diversas categorias de discurso. Por fim, as exposições revelaram corresponder preponderantemente ao tipo Educativas descrito por DEAN (2003), fazendo amplo uso de objetos reais embora estes estivessem sempre distantes do visitante e com função geralmente de ilustração. Quanto aos níveis de interatividade descritos por WAGENSBERG (2000), chama atenção o fato de nenhum dos museus trabalharem os três níveis, e a interatividade mental, única trabalhada pelos dois museus, sendo timidamente explorada.