Coleta seletiva com inclusão de catadores: construção participativa de indicadores e índices de sustentabilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Besen, Gina Rizpah
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-28032011-135250/
Resumo: No Brasil, em 2008, 994 municípios (18 por cento) praticavam a coleta seletiva, 66 por cento deles em parceria com catadores de materiais recicláveis, organizados em associações e cooperativas. O aumento destas iniciativas demanda avaliação quanto ao seu desempenho tanto no plano operacional quanto no socioambiental. A elaboração de indicadores e índices para avaliar e monitorar a sustentabilidade da coleta seletiva e de organizações de catadores, de forma participativa, constitui instrumentos relevantes para a consolidação da coleta seletiva e o fortalecimento das organizações de catadores. Nesse sentido, se identificou, construiu e validou indicadores de sustentabilidade para a gestão, avaliação e monitoramento com o objetivo de fortalecer sua inserção nos sistemas municipais de resíduos sólidos e sua interface com a inclusão social e a saúde pública. Realizou-se pesquisa qualitativa e quantitativa, por meio de: 1) aplicação de duas rodadas de questionários por meio eletrônico, junto a 88 especialistas no país, utilizando-se a Técnica Delphi, com retorno de 67 por cento na primeira rodada e 72,9 por cento na segunda; 2) oficinas regionais, em quatro cidades do país envolvendo atores diversos que atuam com a temática e, 3) oficinas específicas com organizações de catadores, técnicos municipais e de organização não governamental. Os participantes validaram duas definições de sustentabilidade, uma para a coleta seletiva e uma para organizações de catadores. A partir do processo de validação e ponderação de indicadores construíram-se duas matrizes de sustentabilidade para o cálculo dos índices de sustentabilidade; uma com 14 indicadores para a coleta seletiva municipal e outra com 21 para organizações de catadores, com as respectivas formas de cálculo e tendências à sustentabilidade. Elaborou- se também dois instrumentos de comunicação (Radares da Sustentabilidade) para facilitar o entendimento por público mais amplo e direcionar o monitoramento. A meta é disseminar estes indicadores para que possam ser aplicados em políticas públicas e aperfeiçoados