Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Konzen, Enéas Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64133/tde-09022012-103001/
|
Resumo: |
Diversas características interferem na aceitabilidade de variedades de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) no mercado consumidor, como o brilho do tegumento. Geralmente, o feijão com brilho é rejeitado para consumo, pois apresenta difícil cozimento. No entanto, o brilho pode conferir resistência ao ataque de insetos e patógenos à semente, podendo constituir uma vantagem para o melhoramento do feijão. A presença de brilho é devida à expressão do gene Asp (Asper) na forma alélica dominante. Genótipos aspasp, portanto, apresentam tegumento opaco. Outro gene, J (Joker), interfere na expressão da característica, de modo que o alelo recessivo j diminui a intensidade do brilho e altera a coloração do tegumento. J é considerado o precursor de polifenois denominados pró-antocianidinas. Na presença j estes compostos não são sintetizados. No presente trabalho foram genotipadas variedades de feijoeiro crioulas [Serro Azul Brilhante (SAB - tegumento brilhante) e Fosco (SAF - tegumento opaco) e Puebla-152 (P-152 - brilhante)] e a cultivar Diamante Negro (DN - opaco), contrastantes para o brilho do tegumento. Análises fenotípicas, morfológicas e bioquímicas permitiram inferir os genótipos das variedades e avaliar a segregação do brilho em populações derivadas de cruzamentos entre contrastantes: SAF x SAB e P-152 x DN. Os resultados mostraram que as variedades não variam para J, apenas para Asp, sendo que SAB e P-152 carregam Asp e SAF e DN o alelo asp. Em todos os cruzamentos a segregação foi de três brilhantes (Asp) para um opaco (asp) na geração F2 e de cinco brilhantes para três opacos em F3. A partir dos resultados, as variedades foram contrastadas por meio de marcadores de AFLP, analisando-se a similaridade genética e identificando-se bandas diferenciadoras entre as mesmas. A partir disso, foi empregada a metodologia de Bulk Segregant Analysis na população F2 de P-152 x DN, para encontrar marcadores AFLP candidatos ao mapeamento do brilho. Foram encontrados marcadores associados que, no entanto, revelaram serem falsos positivos. Análises utilizando marcadores microssatélites ou análises bioinformáticas de sintenia com a soja poderiam ser realizadas, visando detectar marcadores precisamente ligados à característica |