Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1972 |
Autor(a) principal: |
Campos, Gerardo Magela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-151158/
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Resumo: |
A influência do tamanho e forma das parcelas no controle da variabilidade do solo nos experimentos de campo foi estudada por meio de três ensaios de uniformidade (ensaios em branco), implantados no Vale do Rio Curu - Pentecoste - Ceará. Usou-se, para esse estudo, a cultura do girassol. O Ensaio nº 1 foi implantado em solo franco arenoso e os Ensaios n.os 2 e 3, em solo do tipo franco. Utilizou-se inicialmente, os métodos do Coeficiente de Variação e da Informação Relativa que determinaram o tamanho da parcela, independentemente dos custos efetuados na execução dos experimentos. O tamanho ótimo da parcela encontrado, na média dos três ensaios, foi de 5,5 parcelas unitárias ou 5,5 m2 de área para o método dos Coeficientes de Variação e 2,7 parcelas unitárias ou 2,7 m2, para o método da Informação Relativa. Com relação a forma das parcelas, os dois métodos demonstraram resultados similares. Assim é que no ensaio nº 1 as parcelas apresentaram a menor variação na direção de sua largura (transversal aos sulcos de irrigação), enquanto que os ensaios n.os 2 e 3 apresentaram menor variabilidade na direção do comprimento da parcela (paralelo aos sulcos de irrigação). Posteriormente, fez-se uso da Lei da Variância de Smith e método de Amaral, que determinaram o tamanho da parcela, levando em consideração os custos efetuados na pesquisa. O coeficiente de regressão b da Lei de Smith apresentou, como média para os três ensaios, b̂ = 0,5919 e, considerando-se K1 = 77,5% e K2 = 22,5%, o tamanho ótimo da parcela foi estimado em 5,0 parcelas unitárias ou 5,0 m2 de área. Trabalhando com variâncias reduzidas, AMARAL (1951), transformou a fórmula de SMITH (1938) em: Vr = V . x1-b a qual aplicando logaritmos obteve-se log Vr = log V + (1 - b) log x Posteriormente AMARAL (1951), desdobrou o tamanho da parcela em suas dimensões: x1 (comprimento) e x2 (largura), e aplicando logaritmos obteve: log Vr = log V + b1 log x1 + b2 log x2 Com o objetivo de estudar a independência entre comprimento e largura da parcela quanto à influência exercida sobre a variância reduzida, ENEDINO (1972) incluiu na equação de ajustamento acima um coeficiente b3, responsável pela interação x1 . x2 (comprimento x largura), montando a nova equação: log Vr = log V + b1 log x1 + b2 log x2 + b3 log x1 . log x2 Verificou-se que nos três ensaios estudados, a interação x1 . x2 (interação comprimento x largura) foi altamente significativa, constatando-se assim que, comprimento e largura são fatores que agem simultâneamente sobre a variância reduzida. Na média dos três ensaios encontrou-se bḕ = 0,49408, bḖ = 0,48769 e bḗ = 0,32677; onde bḕ é responsável pelo comprimento, bḖ pela largura e bḗ pela interação comprimento x largura. O tamanho ideal da parcela, como media para os três ensaios, foi de 3,6 parcelas unitárias ou 3,6 m2 de área. Com relação à forma das parcelas, os coeficientes bḕ e bḖ fornecem a direção da variabilidade do campo experimental. No ensaio nº 1 bḖ < bḕ indica que as parcelas largas (transversais aos sulcos de irrigação), foram menos variáveis. Nos ensaios n.os 2 e 3 bḖ > bḕ indica que as parcelas longas (paralelas aos sulcos de irrigação) foram as que apresentaram menor variação. Cumpre acrescentar, que o método de Amaral e o mais eficiente na determinação do tamanho ótimo da parcela, pois isola o efeito da interação x1 . x2. No caso dessa interação ser significativa, um mais eficiente tamanho de parcela pode ser obtido. |