"Estabilidade de cor de cerâmicas odontológicas submetidas ao processo de envelhecimento artificial acelerado após múltiplos ciclos de queima"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Fonseca, Karla Cristiane Vieira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-17052006-094905/
Resumo: A estética tornou-se de fundamental importância nas últimas décadas, fazendo com que houvesse uma grande evolução nos materiais dentários e técnicas restauradoras para atender a esta exigência. As cerâmicas odontológicas são materiais estéticos e biocompatíveis, podendo ser uma ótima alternativa quando aplicadas a casos apropriadamente selecionados. O sucesso estético de uma restauração de cerâmica depende da caracterização de superfície, da integridade marginal, da forma anatômica e da coloração. O presente estudo teve o objetivo de avaliar a estabilidade de cor de dois tipos de restaurações em cerâmica odontológica, metalocerâmica e livre de metal, submetidas a múltiplos ciclos de queimas. Foram realizados 60 corpos-de-prova, sendo 30 na forma de metalocerâmicas e 30 livres de metal que foram divididas em três grupos de 10 amostras cada, sendo confeccionadas em duas, três e quatro queimas respectivamente. As leituras de cor foram realizadas em espectrofotômetro PCB 6807 BYK GARDNER antes e após envelhecimento artificial acelerado (Comexim Matérias Primas). Analisando-se inicialmente a influência do número de queimas sobre a cor da cerâmica odontológica, houve diferenças estatisticamente significantes para as coordenadas L* nas amostras metalocerâmicas, sendo que o grupo de 3 queimas foi o que apresentou diferenças em relação aos outros dois grupos. Para as amostras livres de metal, houve diferenças nas coordenadas L*, a* e b*, com comportamentos heterogêneos para as 3 coordenadas. Os resultados indicaram diferenças estatisticamente significantes na variação total de cor (&#8710;E) para as amostras de 3 e 4 queimas, comparando-se os tipos de restauração. Quando analisada a interferência do número de queimas de um mesmo tipo de restauração, não houve diferença estatisticamente significante para a amostra livre de metal. Para a amostra metalocerâmica, houve apenas diferença estatisticamente significante entre as amostras que receberam 2 e 3 queimas. Para a variação total nas coordenadas L*, a* e b* também houve variação de valores para os dois tipos de amostras e em relação aos ciclos de queimas. Concluiu-se que as pequenas diferenças estatisticamente significantes encontradas em alguns grupos não foram visíveis ao olho humano e portanto sem qualquer significado clínico (&#8710;E < 3,3). Além disso, os múltiplos ciclos de queima e o envelhecimento acelerado não modificaram de forma significativa a estabilidade de cor da cerâmica nas formas em que foi empregada (&#8710; < 1).