Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Olival, Guilherme Sciascia do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/99/99131/tde-22012019-140839/
|
Resumo: |
Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória autoimune desmielinizante. Diversos estudos evidenciaram a forte associação entre a EM e a expressão do retrovírus endógeno da família W (HERV-W) e do Epstein Barr Vírus (EBV), sem definir seu real papel no desenvolvimento da doença. Objetivo: Investigar a presença de anticorpos anti EBV e a expressão de HERV-W em pacientes com EM e avaliar a correlação entre a atividade clínica e imagiológica da EM com a avaliação quantitativa do HERV-W e EBV. Métodos: Realizamos avaliações clínicas e de ressonância magnética (RM) por 36 meses de 36 pacientes com EM e a comparamos com a análise quantitativa longitudinal do PCR em tempo real do RNA do HERV-W em PBMC e uma análise transversal por ELISA do anti VCA IgG e IgM de EBV. Foram utilizados dois grupos controles sendo o primeiro com 30 indíviduos saudáveis e o segundo com 26 pacientes com outras doenças neurológicas (ODN) para comparação com os títulos de HERV-W e anti- EBV. Resultados: A dosagem do IgG EBV foi estatisticamente maior no grupo EM quando comparado ao grupo controle saudável (p = 0,024) e a expressão de HERV-W foi estatisticamente maior tanto no grupo EM (p = 0,001) como no grupo ODN (p = 0,022) quando comparados com os controles saudáveis nos grupos de pacientes. Nenhuma sorologia IgM do EBV foi positiva. A avaliação longitudinal da expressão relativa do HERV-W não apresentou correlação com nenhum dos parâmetros clínicos ou imagiológicos de avaliação da EM sendo eles: tipo de EM; medicamento em uso; EDSS; taxa anualizada de surtos; novas lesões em T2/FLAIR pela RM; lesões captando gadolíneo pela RM. Conclusão: Existe uma expressão relativa de HERV-W aumentada em pacientes com EM e em ODN quando comparados com controles saudáveis. Os pacientes com EM apresentam valores superiores de anticorpos IgG anti- EBV. Não encontramos nenhuma correlação na avaliação longitudinal entre a atividade clínica e imagiológica de pacientes com EM e a avaliação quantitativa do HERV-W e do anticorpo anti-EBV. |