Efeito da disponibilidade de carboidrato sobre respostas perceptivas e fisiológicas em exercício de alta intensidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Adriano Eduardo Lima da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-02092009-084652/
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da disponibilidade de carboidratos (CHO) sobre a taxa de incremento da percepção subjetiva de esforço (PSE), respostas cardio-respiratórias, metabólicas e hormonais em exercícios de domínio muito pesado (MP) e severo (SE). Doze sujeitos foram designados aleatoriamente para um de dois grupos (MP ou SE). Os indivíduos realizaram: 1) um teste progressivo máximo; 2) um teste de carga constante até a exaustão (controle); 3) um protocolo de depleção de CHO com exercício, seguido por 48 horas de dieta com baixo (10%) ou alto (80%) CHO; 4) um teste experimental, igual ao controle, até a exaustão. Após sete dias, os procedimentos 3 e 4 foram realizados novamente, mas invertendo a dieta (ordem contrabalanceada). Para MP, o tempo de exaustão não foi diferente entre as situações, mas a taxa de incremento da PSE geral foi maior para a situação de baixo CHO do que para controle ou alto CHO. O VO2, FC, ventilação (VE), frequência respiratória (FR) e lactato foram menores na situação de baixo CHO. A insulina foi maior para baixo e alto CHO do que para controle. A taxa de aumento da PSE geral foi associada a amplitude de incremento do VO2. Para SE, o tempo de exaustão foi menor com baixo CHO. A taxa de incremento da PSE geral não foi diferente entre as situações, mas a da PSE local (específica do músculo ativo) foi maior para baixo CHO. A FR e a VE foram maiores para baixo CHO, enquanto o volume corrente, a FC e o lactato foram menores. A PSE geral foi associada a PSE local. Esses resultados sugerem que a disponibilidade de CHO afeta diversas variáveis fisiológicas de maneira dependente da intensidade. Por conseqüência, afetam a PSE também de modo dependente da intensidade