Eficácia do Piroxicam e Laser de Baixa Potência no tratamento da artralgia da articulação temporomandibular: estudo clínico randomizado duplo-cego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Carli, Marina Lara de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23141/tde-11092012-153002/
Resumo: O presente estudo avaliou a eficácia do piroxicam associado ao laser de baixa potência (LBP) no tratamento da artralgia da articulação temporomandibular (ATM). Trinta e dois pacientes (média de idade de 32,44 anos ± 13,02) com artralgia da ATM foram selecionados e divididos em 3 grupos: LBP+piroxicam (LPi), LBP+placebo de piroxicam (L) e piroxicam+placebo de LBP (Pi). Os pacientes receberam a terapêutica por 10 dias. As avaliações foram feitas no 1º, 3º, 8º, 10º dias de tratamento e 30 dias após o término. A presença e intensidade de dor espontânea, dor à palpação e máxima abertura bucal foram mensurados. Os dados foram analisados usando os testes de Friedman e de Wilcoxon, ou ANOVA e o teste t, adotando-se p<0,05 como nível de significância. Melhoras foram encontradas para os fatores dor espontânea e dor à palpação na análise intragrupo, embora diferenças significantes não foram encontradas entre os grupos. Entretanto, na avaliação de 30 dias, o grupo Pi apresentou menor dor à palpação (p=0,01) e menor dor para o músculo temporal (p=0,02) com diferenças significantes entre os grupos. Os resultados obtidos sugerem que a associação entre LBP e piroxicam não foi mais eficaz que as terapêuticas isoladas no tratamento de artralgia da ATM, e todas as terapêuticas foram eficazes na diminuição da dor. O uso do piroxicam isolado mostrou-se mais eficaz no acompanhamento de 30 dias para dor à palpação comparado ao uso de LBP isolado.