João Melo, pós-modernidade, pós-modernismos: condições contemporâneas globais na produção de O dia em que o Pato Donald comeu pela primeira vez a Margarida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lima, Emiliano Augusto Moreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-26062013-094623/
Resumo: Este trabalho procura estudar as noções de pós-modernidade e pós-modernismo no livro de contos O dia em que o Pato Donald comeu pela primeira vez a Margarida (2006), do escritor angolano João Melo, sob o viés do materialismo histórico. Parte das relações entre fetiche da mercadoria e literatura para estabelecer uma ferramenta de análise que permita ver que o estético não é um campo isolado do conhecimento. Entende que para definir se há ou não uma época pós-moderna é necessário estudar as condições materiais de produção contemporâneas, fá-lo seguindo o que Harvey chamou de acumulação flexível, e vê o pós-modernismo como tratamento estético dessa matéria histórica. Analisa a organização do livro relacionando-a à atual lógica da mercadoria, e compara-a com a organização por tema do livro Filhos da Pátria (2001). Estuda o arranjo das vozes dos contos Tio, mi dá só cem e O feto e a estrutura de Ngola Kiluanje; a lógica do fetiche em O dia em que o Pato Donald comeu pela primeira vez a Margarida, o arranjo das vozes em O Canivete agora é branco e o campo de refugiados como espaço paralelo de construção de Angola em \"Angola é toda terra onde planto minha lavra\".