Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Riccio, Amanda Vallone |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-22112017-162033/
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi avaliar os parâmetros de vitalidade, comportamentais, laboratoriais e perfil oxidativo de neonatos muares, comparando-os com os equinos, durante o primeiro mês de vida. Os neonatos foram acompanhados logo após o nascimento, sendo avaliado o escore Apgar nos momentos 0, 5, 10, 30 e 60 minutos pós-parto, além do comportamento (tempo para se posicionar em decúbito esternal, iniciar reflexo de sucção, levantar, iniciar ingestão de colostro e eliminar mecônio) e a necessidade de realização de enema. Observou-se o tempo de delivramento e peso dos anexos fetais e dos potros. A proporção do peso dos potros em relação aos anexos fetais foi calculada no grupo dos muares. Foram realizados exames hematológicos e bioquímicos. Para a avaliação do perfil oxidativo foi mensurada a peroxidação lipídica utilizando o TBARS e a oxidação de proteína. Como sistema antioxidante foi mensurada a atividade enzimática da glutationa peroxidase e superóxido dismutase, e não enzimática as quantidades séricas de bilirrubinas total, indireta e direta. O escore Apgar ao nascimento, 5, 10 e 30 minutos de vida foi maior nos muares. Os muares iniciaram a ingestão de colostro mais precocemente que os equinos, e demoraram mais para eliminar o mecônio. O tempo para delivramento dos anexos fetais foi menor nas éguas gestantes de muar. Os demais parâmetros comportamentais e os pesos dos potros e anexos foram semelhantes nos dois grupos. Não houve correlação entre os pesos dos neonatos e dos anexos fetais nos muares. Nos muares, CHCM, plaquetas, albumina, cálcio, cloro, ferro e magnésio foram maiores. A contagem dos leucócitos totais, neutrófilos segmentados, linfócitos, assim como a relação neutrófilo:linfócito, fibrinogênio, BT, BD, BI, colesterol e CK foi menor nos muares quando comparado aos equinos. Houve interação entre grupo e tempo na contagem de hemácias, hematócrito, hemoglobina, leucócitos totais, neutrófilos segmentados, glicose, ureia, albumina, triglicérides, colesterol, CK e ferro. No perfil oxidativo não houve interação entre grupo e tempo para nenhuma variável analisada. O TBARS foi menor no grupo dos muares, enquanto que a atividade enzimática da GPx foi maior. Ocorreu uma queda progressiva do TBARS nos neonatos, sendo que a GPx se manteve constante do nascimento até os 7 dias, tendo um aumento significativo aos 30 dias. A oxidação de proteína não teve efeito de tempo e de grupo. A SOD não foi influenciada pelo grupo, permanecendo constante nos tempos analisados, com exceção da 1 hora, com menor atividade em relação às 6 horas, 7 e 30 dias. As concentrações das bilirrubinas foram menores nos muares. Tendo em vista os resultados encontrados, este estudo oferece dados de referência comportamentais, hematológicos, bioquímicos e oxidativos para muares saudáveis no primeiro mês de vida, podendo ser útil para o diagnóstico e tratamento de neonatos comprometidos. |