Detecção do vírus Epstein-Barr (EBV) por meio da técnica de hibridização in situ em lesões sugestivas de leucoplasia pilosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Silva, Paulo Henrique Braz da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23141/tde-12012006-152126/
Resumo: O vírus Epstein-Barr (EBV) é um herpes vírus humano que estabelece infecção persistente e está associado com várias doenças, como mononucleose infecciosa, linfomas, carcinoma de nasofaringe e leucoplasia pilosa, afetando principalmente pacientes imunossuprimidos. Leucoplasia pilosa é uma lesão epitelial não maligna associada ao EBV que ocorre principalmente nas bordas laterais de língua. É comum em indivíduos infectados pelo HIV e em pacientes que recebem medicações imunossupressoras. Histopatologicamente, a leucoplasia pilosa é caracterizada por hiperparaqueratose, acantose, células semelhantes a coilócitos ou células balonizantes, e discreto ou nenhum infiltrado inflamatório. As características histopatológicas da lesão não são patognomônicas, sendo necessária a detecção do EBV para o diagnóstico final de acordo com vários autores. O objetivo desse estudo foi verificar a presença do EBV, por meio da técnica de hibridização in situ, em lesões diagnosticadas histológicamente como sugestivas de leucoplasia pilosa e comparar esses resultados com algumas características histopatológicas.Trinta e seis espécimes foram selecionados do Serviço de Patologia Cirúrgica da Disciplina de Patologia Bucal. Todos foram submetidos à reação de hibridização in situ, e 27 casos (75%) foram positivos, confirmando o diagnóstico anterior. Nenhuma das características histológicas analisadas puderam se correlacionar com a hibridização in situ. Pudemos concluir que a análise histopatológica ao H&E não pode substituir a hibridização in situ no diagnóstico final da leucoplasia pilosa