Relação do peso assintótico e da taxa de maturação com idade e intervalo dos quatro primeiros partos de vacas Guzerá

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1995
Autor(a) principal: Rolim, Antonio Francisco Martin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220207-173032/
Resumo: O modelo de Brody foi utilizado para estimar o peso assintótico (PA) e a taxa de maturação (TM) de vacas Guzerá criadas em regime de pasto no Brasil Central. Foram realizadas estimativas independentes para os quatro primeiros partos, sendo que foram considerados somente as pesagens das vacas até o parto em questão (377, 373,315 e 267 vacas respectivamente no 1º, 2º, 3º e 4º partos). Foram testados os efeitos ambientais sobre esses parâmetros, e os efeitos dos parâmetros e ambiente sobre a idade ao parto (ID) e o intervalo entre partos (IN). A ID foi significativa fonte de variação para a TM nos 4 primeiros partos (P<0,001; P<0,05; P<0,001; P<0,001). Seu efeito foi identificado também nas estimativas do PA no 1º e 2º partos (P<0,01; P<0,001). O ano de nascimento foi altamente significativo para TM nos quatro partos (P<0,001), sendo que as médias ajustadas, em todos os partos indicam o aumento das taxas com o avanço dos anos, nos períodos de 28, 27, 26 e 25 anos, respectivamente, do primeiro ao quarto parto. Para o PA o ano de nascimento foi causa significativa somente no 2º parto (P<0,05), com tendência de estabilidade dos pesos corrigidos para ano com o avanço dos anos. O efeito da estação do ano de nascimento não foi significativo para a TM em nenhum dos partos e para o PA apresentou significância somente no 1º parto (P<0,05). A estação do ano de parto foi significativa (P<0,001) para PA e TM no 1º e 2º parto e para TM (P<0,001) também no 2º parto, indicando que os efeitos sazonais próximos aos partos interferem nas estimativas da curva de crescimento, quando realizadas até o 2º parto. O ano de parto foi importante fonte de variação para a ID nos quatro partos (P<0,001), com tendência de redução da ID com o avanço dos anos. O IN não sofreu efeitos desta variável. Tampouco a estação do ano de nascimento teve qualquer influência significativa sobre as duas características reprodutivas. Já a estação do ano do parto foi significativa somente para ID no 1º parto e 1º IN para as duas características (P<0,05 e p<0,01) respectivamente, indicando que as maiores exigências das vacas primíparas são afetadas pelas disponibilidade de alimentos nos períodos próximos ao parto. O 3º IN também sofreu efeito da estação do ano do parto (P<0,05). O touro foi importante fonte de variação para a ID (P<0,001; P<0,001; P<0,01; P<0,01), para os quatro partos em sequência, e para o 1º IN (P<0,01), indicando que os touros transmitem potenciais distintos para estas características, sugerindo a possibilidade de seleção genética. O PA é significativa fonte de variação para ID no 3º parto (P<0,001). Entretanto, os três últimos partos apresentaram coeficiente de regressão linear negativo para o PA sobre a ID, enquanto que no 1º parto o coeficiente foi positivo, apesar de não significativo. Já o efeito do PA sobre o IN somente ficou evidenciado no 1º IN (P<0,05), com coeficiente de regressão parcial negativo. A TM é significativa (P<0,001) fonte de variação para a ID nos quatro partos, apresentando coeficiente de regressão parcial negativo (-312,565; -164,367; -243,296 e -371,233) do 1º ao 4º partos, o que indica que vacas que crescem com maior velocidade para o PA, apresentam partos mais precocemente. A TM foi significativa no 1º (P<0,05) e 3º (P<0,01) IN.