Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Parra, Lucia Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-13032014-203900/
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Resumo: |
Este trabalho é um estudo da circulação de livros e práticas de leitura entre anarquistas atuantes na cidade de São Paulo na década de 1930. Foi analisada a formação e o desenvolvimento do acervo da biblioteca do Centro de Cultura Social (CCS). Organizado por anarquistas em 1933 e fechado em 1937 com o Golpe do Estado Novo, encerrando sua primeira fase. Sua biblioteca, neste período foi constituída por livros, jornais e documentos de militantes anarco-sindicalistas e tinha como função servir de subsídio para as atividades deste centro de cultura, como leituras comentadas, palestras, cursos e atividades teatrais. Além desta fonte de pesquisa foram usados também resenhas e anúncios de venda de livros publicados nos jornais A Lanterna e A Plebe, entre 1933 e 1935 e documentos do DEOPS/SP, tais como autos de busca e apreensão de bibliotecas particulares de anarquistas e relatórios de investigação que tratavam de circulação de livros e jornais libertários. As pesquisas sobre história dos livros e práticas de leitura de Robert Darnton foram usadas como referencial teórico. Entre os autores dos livros da antiga biblioteca do Centro de Cultura Social e das bibliotecas particulares apreendidas chamam a atenção clássicos do anarquismo como Malatesta, Proudhon, Kropotkin, Elisée Reclus, mas também autores como Marx e Trotsky. Quanto aos gêneros literários foram encontrados ensaios, crônicas, romances e poesias. No que se refere à circulação dos livros verificou-se que eram vendidos em algumas livrarias na cidade de São Paulo, através dos jornais libertários e pelos próprios militantes. Entre os anarquistas eram frequentes tanto as práticas de leituras comentadas em espaços como centros de cultura e bibliotecas populares quanto às leituras individuais de obras adquiridas através de compra e guardadas em pequenos acervos particulares |