Acurácia de uma ferramenta de triagem simples (PALI-SP) para planejar a assistência em cuidados paliativos com base na fase de evolução da doença: análise em 5 hospitais terciários do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Torres, Simone Henriques Bisconsin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-13122021-120423/
Resumo: INTRODUÇÃO: Identificar pacientes hospitalizados próximos ao fim da vida para fornecer-lhes suporte adequado é uma tarefa complexa. Uma ferramenta simples e de fácil aplicação ainda é necessária. O objetivo deste estudo foi medir a precisão de uma ferramenta simples com quatro perguntas, incluindo duas perguntas surpresas. MÉTODOS: Trata-se de uma coorte observacional prospectiva multicêntrica em cinco hospitais públicos terciários brasileiros. Um instrumento de quatro questões (PALI-SP), capaz de classificar os pacientes em cinco categorias foi previamente desenvolvido para auxiliar na coordenação do cuidado baseado na progressão da doença. Este questionário foi aplicado ao médico assistente de cada paciente internado. Os dados foram coletados entre 2014 e 2015. Um modelo de risco proporcional de Cox foi usado para a análise. RESULTADOS: Um total de 1810 pacientes foram estudados. A idade dos pacientes era de 55 ± 19 anos, 833 (46%) eram do sexo feminino, 798 (44%) estavam em uma enfermaria clínica e 1.231 (68%) não tinham doenças avançadas. 975 (54%) das análises foram feitas para médicos com 3 anos de graduação. A mortalidade em um ano foi de 439 (24%), a morte ocorreu dentro de 27 [9.111] dias após a avaliação inicial. Os não sobreviventes eram mais jovens e não tinham doenças avançadas em 40% (174/439), seguido por câncer metastático [91/439 (21%)]. A ferramenta teve as precisões não ajustadas e ajustadas de 0,716 (IC-95% = 0,687-0,746) e 0,769 (IC-95% = 0,742-0,795), respectivamente. Os cinco grupos de classificação de prognóstico tiveram taxas de risco incrementais de mortalidade em um ano: Grupo I = referência, Grupo II = 1,484 (0,885-2,487), Grupo IIIA = 3,114 (1,634-5,936), Grupo IIIB = 3,728 (2,962-4,692) e Grupo IV = 6,339 (4,6188,702). CONCLUSÃO: Esta ferramenta de triagem simples (PALI-SP) tem uma boa precisão geral para prever a mortalidade em um ano de pacientes hospitalizados