Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pontes Junior, Wilson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-02032021-164846/
|
Resumo: |
A presente tese de doutorado propõe investigar os modelos de ensino-aprendizagem não formais apresentados pelas professoras Leila Farah (1923-2004), Hermínia Russo (1903-2002) e Isabel Maresca (1941-2019) a partir dos relatos de seus respectivos alunos aqui selecionados. A relevância do tema justifica-se pelos seguintes motivos: (a) a germinal institucionalização do ensino do canto no Brasil (FÉLIX, 1997); (b) as leituras conflitantes sobre as várias escolas estéticas também relacionadas ao ensino do canto lírico (MILLER, 1997); (c) a força da tradição e a oralidade no ensino do canto lírico desacompanhadas de uma produção literária sobre o tema (PONTES JÚNIOR, 2015); (d) a falta de documentação a respeito desses modelos de ensino-aprendizagem desenvolvidos no País (PESSOTTI, 2007; SANTOS, 2011); (e) o resgate da memória e da metodologia de ensino de importantes personalidades do meio musical de São Paulo-SP (BINDER; CASTAGNA, 1998). Objetiva-se, assim, analisar narrativas sobre as mencionadas escolas, bem como levantar novas fontes documentais sobre o tema. Também busca-se avançar na literatura sobre o canto lírico no estado de São Paulo. Resgatam-se, como base teórica, ferramentas metodológicas da história oral do tipo temática, conforme os estudos de Meihy (2005). A tese ainda se vale da proposta da musicologia crítica para entender a interligação dos fenômenos musicais com aspectos sociais do momento estudado, conforme propõem Beard e Gloag (2005), Abbate (1993) e Kerman (1985). O corpus é composto por entrevistas feitas com seis alunos cantores, além de documentos como fotos, anotações e gravações. Por conseguinte, esta pesquisa retoma um material ainda não inscrito na história do canto no Brasil e em sua respectiva literatura, visto que o ensino musical do canto lírico no Brasil, do ponto de vista formal, é recente, de acordo com os levantamentos de Félix (1997), Leeuwen (2009) e Mariz (2013). Da presente pesquisa, conclui-se que ainda que há um campo de ensino-aprendizagem não formal do canto lírico, na cidade de São Paulo. Tal campo é caracterizado pela transmissão oral e por seus/suas professores/as responsáveis. |